Verstappen: “É mais barato pilotar sem cinto de segurança do que tocar em asa traseira”

Holandês comparou as multas dadas a ele e Hamilton no fim de semana do GP de São Paulo

Em um ano marcado por controvérsias com a FIA em meio a uma batalha intensa na luta pelo título da Fórmula 1, Max Verstappen mandou uma indireta aos comissários, comparando as duas investigações e multas que marcaram o GP de São Paulo: o toque do holandês na asa traseira da Mercedes e a volta de retorno de Lewis Hamilton aos boxes após a prova sem o cinto de segurança.

Verstappen foi investigado e posteriormente multado em 50 mil euros por tocar na asa traseira do carro de Hamilton após a classificação da sexta, quando os veículos se encontravam em regime de parque fechado. O regulamento determina que apenas fiscais podem mexer no carro ou pessoas previamente autorizadas pela FIA.

Já Hamilton foi multado em 5 mil euros por soltar o cinto de segurança no domingo após vencer o GP para pegar uma bandeira do Brasil de um fiscal, em alusão a seu ídolo maior no esporte, Ayrton Senna.

Em entrevista à DAZN espanhola durante o final de semana do GP do Catar, o holandês comentou sobre os casos, comparando as sanções.

“Não tenho mais a permissão para tocar em uma asa traseira, isso é certo. Se fizer isso, tem que pagar uma bela de uma multa. Mas, aparentemente, é mais barato pilotar sem os cintos de segurança. É algo a se pensar”.

Nas últimas etapas, a tensão entre Red Bull e FIA vem crescendo, com Christian Horner, chefe da equipe, sendo advertido pelos comissários por criticar publicamente um fiscal de pista no Catar por acionar a bandeira amarela após o acidente de Pierre Gasly, o que rendeu uma punição de cinco posições ao holandês no grid.

*Com informações do Motor Sports

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