Uniforme vira polêmica ao sexualizar jogadoras da Super Liga Feminina da Inglaterra
Fotos da atacante suíça Alisha Lehmann viralizaram nas redes sociais devido ao suor na partida, o que acabou evidenciando o corpo da atleta
As partidas femininas da Super League, o conhecido campeonato inglês, está dando o que falar fora das quatro linhas do gramado.
Semana passada, o Aston Villa enfrentou o Manchester United viralizando nas redes sociais, principalmente a atacante suíça Alisha Lehmann. Imagens da atleta molhada de suor, com as peças do uniforme coladas, acabaram ressaltando o corpo, principalmente os bicos dos seios e o contorno das nádegas da jogadora, pela Super Liga Feminina da Inglaterra.
De acordo com reportagem do “The Telegraph”, as reclamações sobre o uniforme, que é de responsabilidade da empresa Castore, começaram com a equipe masculina de futebol. Os astros do Aston Villa chegaram a escrever uma reclamação formal com a diretoria a respeito do uniforme. Segundo eles, as peças grudarem no corpo estariam prejudicando o desempenho do time. Ao ficar encharcado de suor, o corpo ficaria mais pesado para executar as jogadas no gramado.
Na ocasião, o Aston Villa entrou em contato com a Castore para ameaçar antecipar o fim do contrato com a marca. Em resposta, o time inglês ouviu que a marca desenvolveria uma nova linha de camisetas e shorts, produzidas com tecnologia diferente da atual para minimizar o problema.
Porém não a tempo da estreia do time feminino entrar em campo pela Super Liga, colocando um holofote ainda maior nas jogadoras devido à sexualização dos corpos das atletas.
“Cabe ao departamento jurídico do clube discutir com a Castore uma forma de resolver esse problema. Por mais difícil que seja, é algo que eu e minhas jogadoras estamos tentando ignorar”, afirmou a diretora responsável pelo time feminino do Aston Villa, Carla Ward à publicação no qual o assunto já havia sido apontado por comentaristas esportivas mulheres, no mês de setembro.
“O Aston Villa terá quatro jogos transmitidos pela TV. Normalmente, essas são as partidas mais esperadas pelas jogadoras. Mas, desta vez, é diferente. Elas estão preocupadas porque sabem como esse uniforme ficará molhado em seus corpos”, disse a comentarista da “Sky Sports”, Jacqui Oatley.
“Uma jogadora já tem muito o que pensar dentro de campo para ter de se preocupar com sua camisa grudando no corpo. É um problema do ponto de vista de performance, mas também estético”, completou.
*Com informações de Revista Glamour
