UFC do mundo animal está no ar!

Vídeo mostra luta entre gambá e caninana, uma das cobras mais rápidas e ágeis do Brasil

Uma cobra caninana, uma das mais ágeis e rápidas do Brasil, foi flagrada em uma disputa pela sobrevivência com um gambá em Ilhabela, litoral de São Paulo. O vídeo enviado ao biólogo Henrique, conhecido como o biólogo das cobras, está em seu canal no YouTube.

“Uma amiga acabou de me enviar! Em um camping, Ilhabela litoral norte SP. Quem será que vence a batalha?”, escreveu.

Ao analisar as imagens parece que o gambá saiu vencedor e garantiu a janta com a caninana, que até tentou se enrolar no animal, mas não teve muito o que fazer.

A cobra caninana é uma das maiores serpentes da família Colubridae e chega a medir até 3 metros de comprimento. Sua dieta pode variar entre aves pequenas, anfíbios, roedores e até mesmo de outras cobras menores que ela.

Ela não pode intimidar com seus movimentos de defesa – que permitem que ela dispare vários botes e levante se corpo do chão, como as najas -, mas não possui veneno. Por isso, ela não representa perigo aos humanos e tende a fugir deles rapidamente.

Além de ser muito rápida, ela pode ter agilidade no solo, árvores e também na água. Em lugares que a praia divide espaço com as florestas, não é tão raro assim encontrar esta cobra.

No ano passado, banhistas também foram surpreendidos na Praia Grande, em São Francisco do Sul; uma caninana grande, com 2,5 metros de comprimento, foi avistada deslizando entre o mar e a areia.

A espécie – pode ser encontrada na América do Sul, principalmente áreas de Cerrado e na Mata Atlântica – provavelmente chegou ao local em busca de presas como anfíbios ou ao lutar para sobreviver.

“No caso deste animal, ela pode até ter escapado de um predador que sobrevoava a praia ou apareceu ali de forma incomum buscando pequenas presas, possivelmente vindas da restinga”, explicou Diogo Cristo, veterinário do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP).

Um salva-vidas que trabalhava no local realizou a captura e o animal foi solto novamente na natureza.

*Com informações de Metro

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