Três países foram proibidos de comparecer ao funeral da rainha Elizabeth II
Os convites para o funeral da rainha Elizabeth II, previsto para acontecer na segunda-feira (19), não foram enviados para três países. Fontes do governo do Reino Unido informaram que não foram chamados para a cerimônia Rússia, Bielorrússia e Mianmar.
No evento, o Irã será representado somente em nível de embaixador, detalharam os entrevistados à AP.
As nações teriam sido ignoradas propositalmente, já que o Reino Unido, junto aos aliados ocidentais, procuram isolar a Rússia e a parceira Bielorrússia no cenário mundial. As sanções econômicas e outras medidas aplicadas contra os países são uma resposta à invasão da Ucrânia por Moscou.
Mianmar e os militares do país também foram alvo de sanções britânicas e não foram chamados para participar do funeral, conforme as fontes do governo.
Cerca de 500 representantes devem comparecer ao evento realizado em Londres. Os convites foram enviados para os chefes de Estado da maioria das nações com quais o Reino Unido mantém relações diplomáticas, disse a BBC.
Diversos líderes mundiais, desde o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, aos primeiros-ministros do Canadá, Austrália e Nova Zelândia confirmaram presença na cerimônia de despedida, que provavelmente será um dos maiores encontros diplomáticos do Reino Unido em anos.
Na sexta-feira (9), o porta-voz russo, Dmitry Peskov, anunciou que o chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin , não comparecerá ao funeral.
Ele disse ainda que, embora os russos “respeitem” a rainha “por sua sabedoria”, a presença do presidente russo no evento não é uma opção — mas acrescentou que ainda será decidido quem representará a nação na cerimônia.
A princesa Anne acompanhará o caixão da antiga monarca em um voo de Edimburgo para Londres, chegando ainda nesta terça-feira (13). O cortejo seguirá para o Palácio de Buckingham, onde o caixão de carvalho será recebido pelo rei Charles III, a rainha consorte e outros membros da família real.
*Com informações de Diário do Nordeste