Quer viver até os 100 anos? Cientistas identificam 4 alimentos que podem ajudar e 2 que contribuem para a morte prematura

No estudo, os pesquisadores monitoraram a ingestão alimentar de mais de 11.000 adultos com idade média de 48 anos

Dietas de estilo mediterrâneo têm sido consideradas o segredo para se chegar até os 100 anos, além de baixas taxas de obesidade e doenças relacionadas à dieta. Agora, cientistas espanhóis descobriram que seguir religiosamente o plano — que inclui carne magra, aves, grãos e uma variedade de frutas e vegetais — pode reduzir o risco de morte prematura em mais de um quinto.

Quatro alimentos específicos — frutas, laticínios, nozes e óleos insaturados como azeite de oliva ou girassol — foram os mais cruciais para reduzir o risco de mortalidade. Porém, eles revelaram que consumir regularmente refrigerantes e doces pode aumentar as chances de morte prematura.

No estudo, os pesquisadores monitoraram a ingestão alimentar de mais de 11.000 adultos com idade média de 48 anos. Cada um deles recebeu pontuações com base no consumo de 15 grupos alimentares da Dieta da Saúde Planetária (PHD) e no quanto eles seguiam uma dieta mediterrânea.

O plano alimentar PHD, publicado na The Lancet há cinco anos, é uma dieta rica em vegetais e pobre em carne, projetada para reduzir o risco de doenças e o impacto da agricultura nas mudanças climáticas e no mundo natural. Envolve consumir cerca de 2.500 calorias por dia.

A dieta mediterrânea, por sua vez, envolve carne vermelha magra e álcool, quantidades moderadas de laticínios, frutas, vegetais, grãos integrais, azeite de oliva, peixes oleosos, nozes, sementes e leguminosas.

As descobertas foram apresentadas na conferência anual de Cardiologia Preventiva da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Milão, e mostraram que uma maior adesão à dieta PHD e mediterrânea estava associada a um menor risco de morte. Os participantes que seguiram mais de perto o plano alimentar tiveram 22% menos chances de morrer do que aqueles no terço mais baixo.

Na Dieta Mediterrânica, os participantes tiveram 21% menos probabilidade de morrer do que aqueles no terço inferior.

Os pesquisadores, que classificaram as descobertas como importantes, pediram ao público que considerasse adotar uma dieta mediterrânea, dadas suas “vantagens substanciais para a saúde e o planeta” e menor chance de sofrer uma morte prematura.

Especialistas que estudaram centenários concordam. Atividade física, uma dieta diversificada repleta de grãos integrais, frutas e vegetais, amor, companheirismo e um senso de propósito constituem a espinha dorsal das chamadas “Zonas Azuis”, ou áreas do mundo onde as pessoas geralmente vivem até os 100 anos ou mais.

Mercedes Sotos Prieto, professora assistente em saúde ambiental na Universidade Autônoma, disse: “Maior adesão à dieta foi associada a menor mortalidade por todas as causas”.

*Com informações de Extra

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