Qual óleo eu uso?

Uma excelente quinta-feira a todos, apimentados do meu Brasil!

Hoje venho trazer um assunto um pouco oleoso: lubrificantes.

Calma! Antes de você se animar, eu estou falando de lubrificantes para motores. Você com
certeza já levou seu carro, se você tem um, para fazer aquela troca de óleo esperta. Mas
você sabia que cada motor tem um tipo de óleo específico? E se você colocar um lubrificante
diferente, tudo pode fazer cabum?

Ah Vilson, então como eu faço para saber qual é o óleo certo pro meu carro?

Meu filho de Deus, pra qualquer dúvida desse tipo o lugar certo pra você procurar é o
manualzinho do Senhor do seu carro! Lá vai ter uma parte onde vão estar todas as
especificações de todos os fluidos do seu carro, incluindo o óleo do motor.

Provavelmente vai estar lá: “marca x, sintético, 5W30”. A marca, como o próprio nome já diz,
é a marca. O fabricante do óleo. Sintético é o tipo. Existem óleos minerais, semi sintéticos e
sintéticos. 5W30 é um código de uma norma da SAE que especifica a viscosidade do óleo
para uma determinada faixa de temperatura. Como assim Vilson? Relaxa filho, você não
precisa saber nada mais profundo que isso.

O que você precisa saber é que se tá lá 5w30, você tem que usar óleo SAE 5W30. Se usar
um diferente, 15W40 por exemplo, a lubrificação dos componentes internos do motor de
Deus vai ser diferente do determinado pelo fabricante, e tudo pode quebrar.
O mesmo vale para o tipo: se o especificado é o sintético e você usa óleo mineral, que é
mais barato, podem acontecer problemas que vão te pegar pelo bolso.

E a marca? Bom, a marca que está no manual é uma referência, sugestão. Normalmente
cada montadora tem seus parceiros, e o mesmo acontece com lubrificante. Você pode usar
de outras marcas, desde que mantendo o tipo e a viscosidade. Mas lógico, né meu filho:
fique nas marcas boas. Porque vai saber se a marca vagabunda realmente tem as
características prometidas na embalagem…

Vilson – mecânico, filósofo, palestrante e vencedor do torneio mundial de sinuca do bar do
Betão – edição 2004.

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