Primeira moto voadora comercial do mundo, movida a gasolina, fica pronta ainda esse ano e pode atingir mais de 4 mil metros de altitude
As pessoas que residem nos centros urbanos ou em seus arredores estão sempre em risco de ter suas vidas interrompidas pelo flagelo do congestionamento do trânsito. Ao longo dos últimos anos, empresas de todo o mundo criaram uma enxurrada de novas soluções em um esforço para contornar o problema. O uso de veículos voadores para explorar os céus é uma opção inspirada em filmes de ficção científica.
Como os protótipos estão se tornando cada vez mais sofisticados, não há muito trabalho a fazer até que os primeiros modelos sejam lançados no mercado. Uma fabricante, inclusive, está com planos de lançar uma moto voadora ainda este ano de 2023.
Apesar de ainda não estarem disponíveis para uso público, o conceito começou a ganhar força em 2019, quando a empresa americana Jetpack Aviation começou a pré-venda de seu primeiro modelo de moto voadora nos Estados Unidos, batizado de “The Speeder”.
Quem acredita que o conceito nunca se tornará realidade deve saber que uma fabricante de Los Angeles, na Califórnia, afirma que a primeira motocicleta voadora da empresa ficará pronta até o final deste ano e terá capacidade para viajar a velocidades de até até 149 milhas por hora (240 quilômetros por hora).
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Por funcionar a gasolina, a primeira versão oficial não será a opção mais amiga do ambiente. Porém, o veículo, que tem potencial para atingir 4.572 metros de altura e permanecer no ar por um período de trinta minutos, não será oferecido em grande escala.
De qualquer forma, o preço da primeira moto voadora a ser comercializada no mundo começa com um valor de US$ 380.000. Na cotação atual, isso equivale a mais de R$ 2 milhões, e olha que isso não leva em consideração quaisquer impostos aplicáveis. A disponibilidade do produto em outros países ainda não foi divulgada pela fabricante.
Para se locomover com a primeira moto voadora, é preciso ter habilitação?
No momento, esta ainda é uma região que levanta algumas questões. Neste momento, uma licença de piloto não é necessária para operar uma moto voadora. As próprias empresas disseram que dariam treinamento a quem estivesse interessado. Porém, ainda é necessário aguardar as regulamentações dos órgãos fiscalizadores de cada país.
Quando as vendas desse tipo de motos voadoras “descolarem” no futuro, os governos serão forçados a alterar as regras de trânsito existentes para acomodar essa nova categoria de veículo motorizado e, provavelmente, será implementado uma tipo de licença obrigatória para o uso.
Vale ressaltar que, a tendência é que motores elétricos sejam usados para a propulsão de motos voadoras em um futuro não muito distante. Eles são semelhantes aos eVTOLs, pois são pequenos e leves, e podem pousar e decolar na orientação vertical.
Variantes com menor potência serão projetadas para uso por amadores, enquanto versões com maior potência serão adequadas para uso em ambientes comerciais, como entrega de encomendas e transporte de passageiros, por exemplo.
Uma das empresas mais proeminentes que trabalham no desenvolvimento da ideia de motos voadoras é a American Jetpack Aviation. O plano original do negócio era lançar veículos voadores para uso em operações militares e de resgate. Mas, em resposta ao aumento da demanda do público em geral, a fabricante decidiu construir modelos que pudessem ser adquiridos por qualquer pessoa.
A empresa japonesa A.L.I. A Technologies também está acompanhando de perto essa tendência e já mostrou detalhes de um projeto parecido com o da empresa americana. A fabricante afirma que sua moto voadora tem velocidade máxima de 100 quilômetros por hora e pode voar por um total de quarenta minutos. Porém, o preço da pré-venda é consideravelmente superior ao que foi cotado pela empresa dos Estados Unidos: US$ 680 mil, o que equivale a mais de R$ 3,5 milhões.
*Com informações de Click Petróleo e Gás