Os 7 filmes da Netflix mais assistidos de 2023, até agora

O universo cinematográfico, especialmente no ambiente digital, evoluiu e expandiu-se de maneira surpreendente nos últimos anos, tornando-se mais diversificado e acessível. Com as plataformas de streaming emergindo como as novas potências da indústria do entretenimento, a Netflix, indiscutivelmente a mais popular entre elas, continua a liderar a corrida, oferecendo uma ampla gama de filmes de diferentes gêneros e nacionalidades. No entanto, em meio a uma infinidade de opções, quais foram os filmes que realmente capturaram a atenção do público em 2023?

A seleção a seguir, estruturada com base no volume de visualizações, apresenta os sete filmes da Netflix mais assistidos em 2023. São obras que atravessaram barreiras linguísticas e culturais, capturando a imaginação de milhões de espectadores ao redor do mundo e moldando a conversa cinematográfica ao longo do ano. De ação intensa a dramas emocionantes, esses filmes trazem à tona as tendências atuais e refletem sobre as preferências do público global.

1 — Luther: O Cair da Noite (2023), Jamie Payne

É um emocionante longa-metragem que expande o universo da aclamada série “Luther”. Londres se vê sob a sombria sombra de um novo assassino em série, mas o astuto detetive John Luther encontra-se em uma situação paradoxal — preso atrás das grades. Atormentado pela sua incapacidade de prender o manipulador psicopata cibernético que agora provoca um jogo de gato e rato, Luther vê-se compelido a fazer o impensável: fugir da prisão. Determinado a levar a cabo a sua missão, custe o que custar, ele desafia as convenções para dar fim ao reinado de terror do assassino, numa trama cheia de suspense e reviravoltas.

2 — A Mãe (2023), de Niki Caro

Uma obra poderosa que nos imerge na jornada intrincada e desafiadora da maternidade, retratando o quanto a capacidade de tolerância de uma pessoa pode ser estendida na criação de filhos. A mãe, figura central do filme, encontra-se em uma posição paradoxal, lutando para manter uma carreira questionável e simultaneamente aceitando, com certa resignação, seu destino de se tornar uma exilada em sua própria vida, vítima das decisões tomadas sem seu consentimento. A diretora tece uma narrativa que começa de um ponto geral e, aos poucos, aproxima-se do cerne de seu estudo: a relação desfeita entre duas pessoas que, por direito, nunca deveriam ser separadas. O espectador é imerso em um turbilhão de ação e detalhes minuciosos que, como uma operação de guerra, o deixam estupefato. O roteiro habilidoso, desenvolvido por Andrea Berloff, Misha Green e Peter Craig, mantém uma tensão constante, explorando habilmente a evolução dos aspectos secundários da trama até seu desfecho.

3 — Mistério em Paris (2023), Jeremy Garelick

Apresenta Nick Spitz (Adam Sandler) e Audrey Spitz (Jennifer Aniston), um casal de detetives outrora respeitados, agora lutando contra o declínio de sua agência de investigações. Em busca de redenção e desesperados para restaurar sua reputação, eles se encontram em uma espiral de suspense e aventura quando um conhecido mútuo é sequestrado em meio a um opulento casamento indiano em Paris. Envolvendo-se em uma corrida contra o tempo, o casal se propõe a percorrer o cenário internacional na tentativa de resgatar o amigo e desmantelar um perigoso enigma que se apresenta em seu caminho.

4 — Resgate 2 (2023), dirigido por Sam Hargrave

Traz novamente Chris Hemsworth no papel do destemido Tyler Rake, mergulhando mais fundo no sombrio universo do crime internacional. Em sua nova missão, Rake é arrastado por um sinistro labirinto de traições e questões éticas, quando o desafio de resgatar a família de um vilão desalmado se coloca em seu caminho. O filme ostenta sequências de ação de tirar o fôlego, personagens ricamente desenvolvidos e uma série de reviravoltas inesperadas, garantindo uma experiência cinemática intensa e cativante que prende a atenção da audiência desde o início até os últimos segundos.

5 — Glass Onion: Um Mistério Knives Out (2022), Rian Johnson

Sob a direção habilidosa de Rian Johnson, nos reencontramos com o astuto detetive Benoit Blanc em uma nova e intrigante aventura. Envolto em mistério, Blanc encontra-se numa propriedade luxuosa em uma ilha grega, sendo sua presença lá apenas o início de uma série de enigmas. Ele logo se depara com um eclético grupo de amigos, reunidos para o encontro anual promovido pelo bilionário Miles Bron. Dentre os convidados estão Andi Brand, ex-sócia de Miles, Claire Debella, a governadora de Connecticut, Lionel Toussaint, um cientista de renome, a estilista e ex-modelo Birdie Jay e sua fiel assistente Peg, além do influente Duke Cody e sua namorada, Whiskey. No verdadeiro espírito dos clássicos contos de detetive, cada personagem tem seus segredos, suas mentiras e suas motivações ocultas. Portanto, quando uma morte inesperada ocorre, a atmosfera se intensifica, pois todos se tornam suspeitos, transformando a trama em um enigma repleto de reviravoltas e surpresas.

6 — Agente Infiltrado (2023), Morgan S. Dalibert

Este empolgante thriller de espionagem captura a atenção dos espectadores com cada instante de suspense. O enredo complexo e envolvente se desenrola em torno de um astuto agente secreto incumbido de uma missão perigosa: infiltrar-se em uma organização criminosa internacional de grande poder. Sua tarefa vai além de uma simples infiltração, ele deve desmantelar a organização a partir de seu cerne. No entanto, à medida que mergulha cada vez mais fundo no sombrio submundo do crime, sua lealdade e princípios são incessantemente postos à prova. Com reviravoltas surpreendentes e uma visão perspicaz da espionagem moderna, a obra questiona até onde alguém pode ir, e quais limites devem ser ultrapassados, em nome da justiça e do dever.

7 — Fome de Sucesso (2023), de Sitisiri Mongkolsiri

É um estudo fascinante sobre o ambiente competitivo e absolutista de uma cozinha de um restaurante sofisticado, local comumente idealizado como o ápice do glamour e riqueza. O diretor apresenta várias analogias sobre a estrutura rígida e muitas vezes tirânica desse espaço, com suas nuances de desigualdade social e a busca implacável pelo sucesso. Enquanto o filme pode não quebrar novos paradigmas, ele se destaca dentro do gênero pela sua abordagem meticulosa e realista do universo culinário. O diretor pinta um retrato de um ambiente onde a democracia não só é suprimida, mas se torna um obstáculo, um método contraproducente para a eficiência.

*Com informações de Revista Bula

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