O céu não é o limite! | Tornado no Sol, Oumuamua, risco de asteroides e mais

Atividade solar intensa, foguetes, novas explicações para o 1I/ʻOumuamua e buracos negros estão entre os assuntos astronômicos que mais chamaram a atenção. Além disso, os cientistas atualizaram as chances de um asteroide nos apresentar algum perigo e… bem, as conclusão não foi exatamente positiva.

O tornado no Sol 14 vezes maior que a Terra

Um “tornado” de filamentos de plasma apareceu no polo norte do Sol e foi registrado por sondas da NASA e até por telescópios solares de astrônomos amadores. A formação cresceu por três dias e, no sábado (18), alcançou a altura equivalente a 14 vezes o tamanho da Terra.

Tornados como este se formam por meio de campos magnéticos torcidos em grandes espirais, conduzindo as partículas carregadas do plasma, que assume o formato dos campos. As imagens acima foram compostas usando as imagens do Solar Dynamics.

A nova explicação para o Oumuamua

Ilustração do primeiro objeto interestelar já detectado (Imagem: Reprodução/ESA/Hubble/NASA/ESO/M. Kornmesser)

Um dos objetos mais misteriosos e polêmicos dos últimos anos, o Oumuamua ganhou uma nova explicação. Por sinal, é a explicação mais simples de todas, pois envolve apenas água e raios solares. Isso, em tese, pode descartar as propostas mais mirabolantes (e aparentemente inviáveis), como blocos de gelo de nitrogênio.

A nova explicação é que o objeto seria semelhante a um cometa, com bastante gelo em seu interior. Ao ser bombardeado por raios cósmicos, boa parte desse gelo seria sublimado, tornando-se gás, que sairia por orifícios e servindo de propulsor para a rocha interestelar.

Os novos cálculos para riscos de asteroides atingirem a Terra

Os objetos considerados próximos à Terra que já conhecemos não nos ameaçam (Imagem: Reprodução/Reprodução/CoolVid-Shows/Pixabay)

Um novo estudo utilizou a descoberta de possíveis novas crateras de impacto gigantescas em nosso planeta para uma nova estimativa sobre as chances de um asteroide causar problemas para a Terra. Embora ainda não haja certeza de que a cratera observada foi realmente causada por um meteoro, ela sugere uma perspectiva assustadora para o futuro distante.

Cientistas estimam que asteroides e cometas com pelo menos um quilômetro de diâmetro atingem a Terra a cada 600 ou 700 mil anos. Entretanto, o novo estudo sugere que objetos com quatro quilômetros de extensão mergulharam nos continentes somente nos últimos milhões de anos. Cada um desses impactos teria causado uma explosão pelo menos 10 vezes maior que a maior bomba nuclear da história.

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Enquanto voava no espaço para levar alguns satélites na órbita terrestre, o foguete Falcon 9 da SpaceX fez um vídeo incrível da Terra. Considerando que o veículo estava em uma transferência geossíncrona, as imagens provavelmente foram capturadas a 35,7 km de distância da superfície terrestre.

O buraco negro assassino de galáxia

Ilustração de uma galáxia espiral com jato de buraco negro central (Imagem: Reprodução/hon_hon_zaza/Envato)

Uma galáxia teve sua formação de novas estrelas interrompida, ou seja, foi “morta” e a culpa provavelmente é da atividade de um buraco negro supermassivo em seu núcleo.

A galáxia está localizada a cerca de 12,5 bilhões de anos-luz de distância; sua explosiva produção de estrelas começou 600 milhões de anos após o Big Bang e foi encerrada 200 milhões de anos depois.

Registro da estrela Albireo, junto de rastros de satélites (Imagem: Reprodução/Rafael Schmall)

Uma série de estudos colocou no papel alguns dos prejuízos que as constelações de satélites podem causar à astrônomia. Uma das principais preocupações é a luminosidade desses objetos ao refletir a luz do Sol. Na próxima década, o céu noturno pode estar 7,5% mais brilhante, segundo os pesquisadores.

Além dessa poluição luminosa, que diminuirá as capacidades de observação na Terra, as imagens astronômicas com riscos feitos pelos satélites estão se tornando cada vez mais frequêntes. Um prejuízo estimado de US$ 21,8 milhões para os observatórios também preocupa os astrônomos. Por fim, eles afirmam: o prejuízo impossível de calcular é que alguns eventos celestes a humanidade nunca poderá observar por causa dos satélites.

A hibernação para viagens espaciais

A hibernação pode proteger os astronautas de efeitos da microgravidade (Imagem: Reprodução/SpaceWorks Enterprises)

Pesquisas sobre hibernação, ou torpor, como alguns cientistas preferem chamar, podem começar a acontecer durante a década de 2030, com os primeiros testes em humanos em um prazo de 10 anos. O torpor é um estado no qual uma pessoa pode permanecer em baixo consumo energético, consumindo menos oxigênio e sem precisar se alimentar.

Em uma viagem a Marte, os astronautas passariam cerca de um ano dentro de uma espaçonave, mas eles não precisariam se alimentar diariamente, nem enfrentar o tédio que poderia lhes acometer em estado de vigília. Mais importante, deve livrar os astronautas dos efeitos da exposição prolongada à microgravidade.

A ausência de chuva de diamentes em Urano

Urano e Netuno são semelhantes, mas há diferenças cruciais entre eles (Imagem: Reprodução/NASA)

Ao contrário do que os cientistas pensavam, Urano pode não ter a chuva de diamantes proposta após a passagem da sonda Voyager 2, na década de 1980. Um novo estudo revelou que o planeta não apresenta as condições ideais para transformar o material de seus gases em diamante. Por outro lado, Netuno ainda é candidato a “primo rico” do Sistema Solar.

Se Netuno for o único planeta da dupla a ter chuva de diamante, isso pode ser a chave para a resposta de uma pergunta que incomoda cientistas há anos: porque os dois planetas são tão idênticos, mas brilham por mecanismos diferentes?

A galáxia que apontou um jato em nossa direção

Ilustração de um blazar, galáxias com um centro ativo e jato apontado para nossa direção (Imagem: Reprodução/Goddard Space Flight Center da NASA)

A primeira coisa chocante sobre a galáxia PBC J2333.9-2343 é seu tamanho de 4 milhões de anos-luz de diâmetro. A segunda é que ela simplesmente mudou de posição, girando 90 graus, e apontou seu jato relativístico em nossa direção. O jato é formado pela atividade de um buraco negro supermassivo no centro da galáxia.

Com isso, os cientistas tiveram que mudar sua classificação: antes era uma radiogaláxia agora, ela é um blazar, isto é, faz parte do grupo de fenômenos mais energéticos do universo.

*Com informações de Canal Tech

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