O céu não é o limite! OVNIs abatidos, asteroide, amostras de Marte e mais
Durante a semana, as notícias de OVNIs abatidos nos EUA e Canadá deixaram muitos em polvorosa, imaginando se tratar de alguma tecnologia alienígena. Para alívio de alguns e tristeza de outros, não era o caso, e o Canaltech explicou tudo o que se sabe até agora sobre o assunto.
Outras novidades também agitaram o mundo da astronomia, como novas descobertas do telescópio James Webb e um comportamento nunca visto antes na atmosfera do nosso Sol. Confira o resumo das principais notícias da semana.
Os OVNIs abatidos nos EUA e Canadá
No último fim de semana, caças norte-americanos derrubaram um OVNI (ovjeto voador não identificado) no Alasca e outro sobre Yukon, no Canadá. Segundo as autoridades, ele era muito menor do que o balão espião chinês derrubado no início do mês.
Claro, muitos especularam se os objetos poderiam ser visitantes de outros planetas, mas, antes de abrir fogo, os militares observaram os OVNIs e determinaram que não havia nenhuma tripulação e não pareciam estar enviando sinais de comunicação.
O asteroideSar2667
Um pequeno asteroide de um metro de extensão, aproximadamente, atravessou a atmosfera na madrugada de segunda-feira (13) e foi registrado por diversas câmeras.
Há duas notícias boas a respeito desse evento. A primeira é que o asteroide não apresentou nenhum risco à população e, ainda assim, forneceu um espetáculo luminoso para os observadores. A segunda é que a rocha espacial foi detectada com antecedência, na noite de domingo, e observada por 20 instituições. Essa é a sétima vez que a humanidade conseguiu fazer isso e espera-se que a façanha ocorra com cada vez mais frequência.
Os tubos de amostras já coletadas em Marte
A NASA divulgou uma foto feita pelas câmeras do rover Perseverance mostrando seu depósito de amostras de Marte. O panorama, formado por mais de 360 imagens individuais, mostra o resultado de um trabalho sem precedentes em outro planeta, revelando o posicionamento e mapeamento dos tubos de amostras.
No total, são dez tubos, alguns preenchidos com rochas e pó de rochas, outros com amostra atmosférica e, por fim, materiais que contém compostos moleculares com potencial de contaminação para a Terra. Em uma missão futura, a NASA pretende trazer os tubos para estudo em nosso planeta.
O buraco negro fugindo de sua galáxia e formando estrelas
Uma imagem do telescópio Hubble mostrou algo muito estranho: um rastro enorme numa galáxia distante. Os estudos revelaram se tratar de um buraco negro supermassivo que deveria estar no núcleo galáctico, mas está “fugindo”, ou seja, se afastando rumo ao espaço intergaláctico.
O mais impressionante é que, nesse processo, ele está fomentando a formação de novas estrelas. A fuga, na verdade, parece ter sido um chute gravitacional devido à presença de outros dois buracos negros supermassivos no coração da galáxia.
O vazamento em mais uma nave na ISS
Após um vazamento na espaçonave Soyuz-M22 ancorada na Estação Espacial Internacional (ISS), no ano passado, a Rússia encontrou mais um caso. Dessa vez, o problema foi na nave cargueira Progress MS-21, que deixaria a ISS em fevereiro.
Isso afetou também o lançamento da Soyuz MS-23, o veículo que voaria ao espaço para “resgatar” os astronautas a bordo da ISS que não podem voltar à Terra devido ao vazamento da MS-22. Agora, este lançamento está adiado para março. Os astronautas não correm nenhum risco.
O “clone” da Via Láctea no começo de sua evolução
O telescópio James Webb, em sua primeira imagem de espaço profundo, revelou a galáxia “Sparkler”. Agora, os cientistas descobriram que ela parece ser um “espelho” da Via Láctea, só que em estágios muito anteriores de evolução. Ou seja, um retrato de como a nossa galáxia se parecia há cerca de 9 bilhões de anos.
Assim como a Via Láctea já fez, a Sparkler está em processo de fusão com galáxias anãs que a orbitam. Após devorá-las, ela se tornará maior e cada vez mais parecida com a galáxia onde vivemos.
O estranho vórtice de plasma na atmosfera do Sol
Um pequeno pedaço do Sol se desprendeu e formou um vórtice de plasma, que girou ao redor do polo norte solar. Embora não seja nada com que devemos nos preocupar, isso nunca foi visto antes pelos astrônomos.
O vórtice surgiu após um filamento de plasma se elevar através da atmosfera solar, o que é bastante comum. Em seguida, o filamento se desprendeu e o plasma se espalhou, tornando-se difuso e contornando o polo norte como uma grande nuvem. O fenômeno coincide com a aproximação do período de máximo solar, que deve ocorrer em 2025.
*Com informações de Canal Tech