Mês do Orgulho LGBTQIA+ | 15 filmes, séries e documentários para você maratonar

Mesmo entendendo que a diversidade deve ser celebrada o ano todo, em junho é o mês oficial em que marca o orgulho LGBTQIA+. No cinema, as questões, os amores e a vida das pessoas são retratados das mais diversas formas trazendo essas vivências á tona. Sendo assim, a revista Pepper, separou uma lista de indicações de filmes que abordam temas como romance, homofobia, descoberta da sexualidade e transição de gênero para você celebrar esse mês lindo. Confira abaixo!

1) Imagine eu e você (2005)

Um dos clássicos da cultura lésbica, a comédia romântica é estrelada por Lena Headey e Piper Perabo. Na história, Rachel, a personagem de Piper conhece a florista Luce (Lena), responsável pelos arranjos da cerimônia de seu casamento. As duas iniciam uma amizade divertida, e Rachel começa a questionar sua sexualidade.

2) RuPaul’s Drag Race (2009-2018)

O reality show mostra uma competição de drag queens e é comandado por RuPaul, drag famosa nos Estados Unidos. Com muito humor, o reality mostra o dia a dia das competidoras mostrando um pouco de seu universo, com performances e provas envolvendo canto e dança.

3) Azul é a cor mais quente (2013)

O filme francês, premiado em Cannes e indicado ao Globo de Ouro, conta a história da adolescente Adèle (Adéle Exarchopoulos), cuja vida toma um rumo inesperado ao conhecer uma garota de cabelo azul, Emma (Léa Seydoux), com quem tem sua primeira paixão. Na história, ela lida com a auto-aceitação e a descoberta sexual, além dos percalços de viver um grande amor.

4) Hoje eu quero voltar sozinho (2014)

O curta-metragem brasileiro, conta a história de Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente com deficiência visual que tenta buscar sua independência e lidar com a mãe superprotetora. A vida de Leonardo muda quando um aluno novo chega em sua escola, Gabriel (Fábio Audi), fazendo com que ele descubra mais de si mesmo e sua sexualidade. Além de ganhar diversos prêmios nacionais, o filme também levou para casa estatuetas de Melhor Filme na Alemanha, México, Estados Unidos, Itália e Grécia.

5) Garota Dinamarquesa (2015)

Nesta trama, o famoso pintor Einar Wegener, vivido por Eddie Redmayne, se torna a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo, tornando-se uma mulher transexual e passando a se chamar Lili Elbe. O elenco também conta com Alicia Vikander, que interpreta a mulher de Lili. A atriz recebeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel.

6) Amor por Direito (2015)

O filme de Peter Sellet aborda um drama real de muitos casais do mesmo sexo: seus direitos legais. Na trama, a policial  Laurel Hester (Julianne Moore) tem um relacionamento sério com a mecânica Stacie Andree (Ellen Page), mas é diagnosticada com uma doença terminal. Ela quer deixar sua pensão para a companheira após sua morte, mas mesmo tendo o equivalente americano a uma união estável, a relação não é reconhecida, o que dá inicío à batalha por equidade.

7) Moonlight (2016)

Aclamado pela crítica, o longa-metragem foi vencedor do Oscar de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Filme no Globo de Ouro. A história de Chiron, um menino gay que cresce em uma vizinhança violenta de Miami, é dividida em três partes: infância, adolescência e a fase adulta, discutindo temas como identidade, sexualidade e racismo. A produção foi o primeiro filme com temática LGBT a ganhar o Oscar de Melhor Filme.

8) Me chama pelo seu nome (2017)

O drama aclamado pela crítica ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O longa-metragem se passa em 1983, na Itália, e mostra o envolvimento amoroso do adolescente Elio Perlman (Timothée Chalamet) com Oliver (Armie Hammer), assistente de seu pai, e os dois vão descobrindo novos desejos.

9) Laerte-se (2017)

Primeiro documentário brasileiro original da Netflix, Laerte-se acompanha a cartunista Laerte Coutinho, que passado dos 60 anos, três filhos e três casamentos, apresentou-se como mulher. O trabalho de Eliane BrumeLygia Barbosa da Silva mostra o dia a dia de Laerte na sua investigação sobre o mundo feminino, discutindo questões como relações familiares, sexualidade e política, entre outras.

10) 45 dias sem você (2018)

Depois de sofrer uma grande desilusão amorosa, Rafael (Rafael de Bona), decide viajar para reencontrar grandes amigos. A jornada vai expor as feridas deixadas por um amor, reforçar ou fragilizar essas amizades e fazer com quem Rafael se reencontre tanto com relação ao ex como em relação a si mesmo.

11) Com amor, Simon (2018)

Na história, Simon Spier (Nick Robinson) enfrenta um dos maiores medos de todo jovem LGBT: o momento de se assumir para a família e amigos e o receio de não ser aceito. O estudante é, praticamente, puxado de dentro do armário por um colega da escola e obrigado a enfrentar a repercussão da notícia sobre sua orientação sexual na escola.

12) Sex Education (2019)

O inseguro adolescente Otis (Asa Butterfield) entende tudo da teoria quando se trata de sexo, graças à sua mãe, a sexóloga Jean (Gillian Anderson). Com a ajuda da amiga Maeve (Emma Mackey) ele decide criar uma clínica de terapia sexual no colégio. A decisão, claro, vai expor uma série de inseguranças de adolescentes e até adultos quando se trata de sexo. A série tem o trunfo de colocar na mesa assuntos como masturbação, homossexualidade, bissexualidade, virgindade e abuso sexual.

13) Retrato de uma jovem em chamas (2019)

Na França do século XVIII, a pintora Marianne (Noémie Merlant) recebe a tarefa de fazer um retrato de Héloïse (Adèle Haenel) para seu casamento sem que ela saiba. Ao observar Héloïse durante o dia e passar as noites pintando, Marianne vai se aproximando cada vez mais de sua modelo e objeto de desejo conforme o casamento de Héloïse se aproxima cada vez mais.

14) Euphoria (2019)

A série da HBO, estrelada pela atriz e cantora Zendaya vai direto ao ponto ao retratar um grupo de estudantes do ensino médio em meio a situações da idade, como drogas, sexo, busca pela identidade, traumas, redes sociais e amizade.

15) Piedade (2019)

O filme mostra a rotina dos moradores da fictícia cidade que dá nome ao filme após a chegada de uma empresa petrolífera, que decide expulsar todos de suas casas e empreendimentos para ter melhor acesso aos recursos naturais. O filme ganhou os holofotes por conta da cena de sexo entre os personagens Sandro (Cauã) e Aurélio (Nachtergaele), e é dirigido por Cláudio Assis, de Amarelo Manga e Baixio das Bestas, que também mostram um submundo de violências e morais ambíguas.

*Por Juliana Gomes

Related post

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *