Ateez – Foto: Divulgação

K-Pop: Conheça o estilo musical coreano que está conquistando o mundo

Se você é ligado no mundo da música, com certeza já ouviu falar de K-Pop, certo? Mas se ainda não conhece, não se preocupe! A Pepper te conta sobre o estilo musical que vem bombando nas redes sociais

Primeiramente, vamos entender o que é o K-Pop! O nome é uma abreviação para Korean-Pop. As características são a mistura de vários estilos musicais, basta ouvir qualquer música para perceber como o pop, o hip-hop e o eletrônico se misturam para criar essa tendência mundial de sons inovadores. E mesmo que você nunca tenha parado intencionalmente para ouvir o gênero musical, com certeza se lembra do estilo pela popular música que estourou em 2012, Gangnam Style, do PSY. O clipe cheio de efeitos, roupas extravagantes e coreografia marcante são o ápice do K-Pop e a identificação com os jovens é uma de suas marcas mais fortes.

A origem

O K-Pop surgiu no final da década de 1980, e sua força cresceu a partir da conexão com vários estilos de músicas ocidentais, como o pop e o rap. O primeiro grupo de K-Pop, Seo Taiji and Boys, estreou em um show de talentos em uma rede de televisão coreana e obteve a nota mais baixa do júri, mas logo depois, a música ficou entre as primeiras nas paradas e a banda alcançou muito sucesso. Com a explosão do ritmo, três empresas foram responsáveis por suprir a demanda do público na época: SM Entertainment, YG Entertainment e JYP Entertainment. O número de grupos e de empresas que agenciam cantores e dançarinos aumentou, assim como a popularidade da cultura sul-coreana no mundo.

A formação de um grupo

Ao contrário dos artistas brasileiros e estadunidenses, que normalmente surgem de bandas de garagem ou shows de talento, há todo um processo longo para se chegar à formação final de um grupo de k-pop. A indústria musical coreana seleciona potenciais cantores em programas de tv, na rua ou em escolas através de olheiros. São anos de treinamento e dedicação, é uma dinâmica muito bem esquematizada na Coreia do Sul.

As audições são lançadas pelas principais empresas de entretenimento do país, como a SM Entertainment, YG Entertainment,  JYP Entertainment e Big Hit. Os candidatos aprovados são treinados não só para o canto e rap, dança e atuação, mas também sobre como se comportar em frente às câmeras e até mesmo a aprender outros idiomas. Isso sem falar das temidas dietas, e da proibição de namoros. Todo esse período de treinamento é chamado de pré-debut

Os mais talentosos conseguem debutar (termo utilizado para falar da estreia de um artista ou grupo), mas isso não garante a fama. São muitos nomes sendo lançados por ano no mercado musical, assim, a competição é grande e exige ainda mais empenho dos integrantes e toda a sua equipe, além de um bom marketing. 

Curiosidade

Você sabia que o K-pop é dividido por gerações? Pois é, além de oferecerem videoclipes, composições, visuais e shows incríveis, a cultura musical da Coreia do Sul possui blocos temporais que são definidos por grupos e cantores dentro de todo um contexto sócio-cultural e estilo sonoro, que levam em consideração os anos em que os grupos foram lançados pelas empresas.

Essas divisões até podem parecer confusas e desnecessárias, mas fazem parte do sucesso do gênero que, cada vez mais, é exportado e assume postos em paradas musicais importantes, atingindo as mais diversas playlists mundo afora.

1ª Geração

Começa com os grupos colocando bastante influência ocidental nas músicas. O pop, hip hop e o jazz são ingredientes importantes, já com a intenção de internacionalizar a música coreana. Em 1992 temos Seo Taiji and Boys, já citado acima, onde tudo começou. Logo após, o produtor musical e cantor, Lee Soo-man, fundou a S.M. Entertainment seguido do ex-integrante do Seo Taiji & Boys, Yang Hyun-suk, que fundou a YG Entertainment, e o cantor Park Jin-young, fundou a JYP Entertainment. Como deve ter percebido, a geração usa as iniciais como nome das empresas.

Seo Taiji and Boys – Foto: Divulgação

2ª Geração

As gravadoras e agências começam a transformar o investimento em visual, técnica vocal e coreografias de tirar o fôlego, garantindo que a Coreia do Sul entre na pista de dança do pop mundial. Nessa fase, começam as turnês mundiais e os idols estão em todos os lugares: na rádio, na internet, nos programas de TV, e claro, nos doramas. Com o k-pop se tornando um negócio, as agências passam a ter uma organização maior para formar os grupos: começam as seleções, trainees, aulas de canto, teatro, dança e “redesign” (repaginada no visual dos idols: plásticas, aparelho nos dentes e o que for julgado como “necessário” para que tenham imagens deslumbrantes).

A segunda geração é representada pelo ressurgimento de grupos em meados de 2003, após um declínio na popularidade do K-Pop, como TVXQ, BoA, SS501, Super Junior, Wonder Girls, Girls Generation, 2NE1, SHINee.

SHINee – Foto: Divulgação

3ª Geração

Tomada por uma infinidade de agências que investem pesado nos grupos, a fama chegou e o sucesso global também. Os vídeos são lançados batendo um recorde atrás do outro. As formações com rap line e vocal line são uma receita que não tem como dar errado. 

Cada fandom tem um apelido carinhoso, por exemplo os fãs de BTS são chamados de ‘Army’ e os de Blackpink são chamados de ‘Blinks’ e por aí vai. As jogadas de marketing são sensacionais: lives, teasers, reality shows e lançamentos frequentes que deixam o fandom com sensação de proximidade entre seus idols. Essa geração também conversa sobre tabus e saúde mental.

A terceira geração é definida por volta de 2011, com o sucesso mundial de Gangnam Style, de PSY, e representada por BTS, EXO, Twice, Blackpink, Red Velvet, Seventeen, entre outros grupos.

Blackpink – Foto: Divulgação

4ª Geração

Com uma indústria consolidada, as agências agora já planejam os grupos pensando na carreira internacional. Integrantes falando vários idiomas, chamadas de vídeos com fãs, visuais fluidos, MVs conceituais e cheios de cor lançados com muita frequência, deixando o k-pop cada dia mais pop.

A quarta geração engloba artistas como Ateez, Stray Kids, Itzy, Loona, Aespa e TXT.

Stray Kids – Foto: Divulgação

Segundo a Idology, existem mais divisões de gerações, mas como o k-pop é um organismo vivo que ainda está acontecendo, fica difícil determinar padrões exatos. O importante é que o movimento continue, trazendo muita música boa, idols e coreografias incríveis para curtirmos.

Indicações da Pepper:

  • STRAY KIDS

O grupo tem crescido cada vez mais na indústria e já firmou o seu nome no cenário. Com um som bem eletrônico, MVs inovadores e coreografias de deixar o queixo caído, conquistam ainda pela harmonia perfeita entre vocalistas e rappers que se complementam nas músicas. O grupo é formado por Bang Chan, Lee Know, Changbin, Han, Felix, Seungmin, Hyunjin e I.N.

  • ATEEZ

Com conceitos diferentões e bem apresentados, Ateez é formado por Hongjoong, Seonghwa, Yunho, Yeosang, San, Mingi, Wooyoung e Jongho. O grupo debutou em 2018, o que nem é tanto tempo assim, mas já foi o suficiente para dominarem o mundo. Crescendo a cada dia, o Ateez é um grupo obrigatório para você ficar de olho nos próximos anos!

  • BLACKPINK

O quarteto feminino explodiu no mundo inteiro e é impossível não se apaixonar pelo carisma e talento de Jisoo, Jennie, Rosé e Lisa. Elas estrearam em 2016 e conquistaram o mundo logo de cara com seus hits babadeiros e coreografias que não deixam ninguém parado.

  • NCT

O grupo possui 23 integrantes com idades e nacionalidades diferentes, sendo apenas 10 nascido na Coreia do Sul, os outros 13 são de lugares como Estados Unidos, Japão, China Tailândia, Canadá e Taiwan. Eles são divididos em sub-grupos, com membros em uma ou mais formações para diferentes lançamentos:  NCT U, NCT 127, NCT Dream e WayV.

*Redação Revista Pepper.

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