Jogador Douglas, do vôlei, relata caso de homofobia em aeroporto

O jogador de vôlei, Douglas Souza, fez um desabafo usando suas redes sociais. Ele contou para os fãs que sofreu homofobia em um aeroporto da Holanda, na Europa, enquanto tentava viajar para a Itália.

Ele está mudando para o país, já que vai passar a jogar pelo Vibo Valentia na próxima temporada. Por meio da ferramenta stories, do Instagram, ele mostrou sua indignação com o ocorrido.

“Não vou entrar em muitos detalhes porque não quero carregar essa energia, mas vou contar mais ou menos. Basicamente, estava eu e meu namorado, a gente pegou um voo de São Paulo para Amsterdã e lá tivemos que passar pelo controle de passaporte para ir para Roma”, explicou.

“Até então estava tudo tranquilo. Na hora que a gente foi passar no controle, o cara estava super de boa, perguntou para mim o que eu ia fazer na Itália, expliquei que eu era jogador de vôlei, que tinha sido contratado por tal time. Aí ele perguntou quem era o Gabriel e eu expliquei”, disse.

“Quando falei que era meu namorado a fisionomia dele mudou na hora e o tratamento também. Ele perguntou o que o Gabriel ia fazer lá, eu mostrei no documento de união estável, disse que ele ia me acompanhar, trabalhar lá. Ele chamou um cara no telefone e disse que ele ia cuidar da gente”, afirmou.

“Levaram a gente para um outro lugar do lado da fila, onde tinha umas 20 pessoas, largaram a gente ali por umas cinco horas sem nenhum tipo de explicação. Cheguei para ele para perguntar o que aconteceu, se a gente podia ajudar, passar o telefone do meu clube porque já tinha acontecido isso com outra pessoa conhecida”, relatou o jogador.

“Ligaram para o clube e aí deu tudo certo, liberaram. Eu achei muito estranho. Depois de umas cinco, seis horas me chamaram em uma salinha e fizeram uma entrevista para perguntar o que eu ia fazer lá, até então achei normal, tranquilo”, explicou.

“Mas aí bateram de novo na tecla de quem era o Gabriel e eu tentava explicar que era meu namorado e eles tinham muita dificuldade de entender. A gente tinha o documento da união estável… não queriam de jeito nenhum deixar o Gabriel passar”, finalizou.

*Com informações da IstoÉ!