Introdução alimentar: pediatra dá dicas de como lidar com a fase de adaptação mais desafiadora dos bebês

Na descoberta de sabores e texturas, os bebês precisam se adaptar aos novos estímulos e o corpo pode apresentar algumas reações a essa novidade

Quando as necessidades nutricionais de um bebê aumentam e o leite materno passa a não ser mais a única fonte de sustento, é normalmente iniciada a introdução de alimentos complementares. A transição, de maneira geral, começa aos seis meses de idade e pode ser iniciada por uma variedade de métodos, mas como tudo, vem recheada de novas mudanças no organismo das crianças.

De acordo com o gastropediatra Henrique Gomes, a fase da introdução alimentar é um dos momentos em que as crianças mais se desenvolvem fisicamente. “Além do ganho de peso mais rápido, o surgimento de habilidades como se sentar sozinho e segurar com mais firmeza os alimentos e/ou objetos, esta é a fase em que a criança começa a adquirir mais sensibilidade do palato, toma mais consciência da úvula e da base da língua. Por isso, é comum que as crianças rejeitem alimentos de primeira, já que sentem dificuldade para engolir, ou estranhem a textura e sabor”, explica.

Ao contrário do que muitos pensam, o desafio dos bebês vai além da mastigação e adaptação do paladar. “É perfeitamente normal que algumas crianças tenham desarranjos intestinais. Alguns podem ter cólica, outros ficam constipados e até mesmo há aqueles bebês ‘explosão’, com suas diarréias repentinas”, conta Henrique. De acordo com o especialista, isso acontece em decorrência da adaptação aos novos nutrientes, um reflexo natural que traz mudanças no odor e consistência das fezes dos pequenos.

Entretanto, Henrique ressalta que a atenção dos pais deve ser redobrada no começo da introdução alimentar. “Por ser uma quebra de rotina alimentar, é válido observar reações atípicas nas crianças. Ou seja, ficar atento aos sintomas de alergia comuns: como pele empolada, cólicas e diarréias sempre que há ingestão de alimentos específicos. Em caso de irritações persistentes é indicada a procura de um gastropediatra para melhor avaliação.

Dicas para ambientar a criança a hora de comer:

· É primordial preparar o ambiente da refeição. O bebê conhecerá os alimentos pela primeira vez, então, o ideal é deixá-lo pegar e brincar com eles. Este é um processo natural de descoberta, uma experiência que o bebê usará tanto o sentido do paladar, quanto do tato e do olfato;
· O bebê deve ser alimentado na cadeirinha própria para este fim, nunca no colo do cuidador;
· Utilizar os utensílios próprios para a faixa etária com estrutura de silicone e tamanho correto para cada idade e/ou necessidade.

Sobre o Dr. Henrique Gomes – Pediatra da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal desde de 2008, Henrique é pós-graduado em Lato Sensu em Doenças Funcionais e Manometria do Aparelho Digestivo no Hospital Israelita Albert Einstein. Residência médica em pediatria pelo HMIB (2006 e 2007), além de atuação na área de gastropediatria pelo HBDF (2008 e 2009), o profissional atua na área de Gastroenterologia Pediátrica, especialidade que auxilia o pediatra na assistência de crianças e adolescentes portadoras de sintomas relacionados ao aparelho digestivo, como náuseas, vômitos, diarreias, alergias aos alimentos, dores abdominais, constipação intestinal, entre outros.

Atualmente é pediatra da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal desde 2008; pediatra do Grupo Santa (Hospital Santa Lúcia Sul e Taguatinga) e pediatra das clínicas PedCare e Gastrus Clinic.

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ASSESSORIA DE IMPRENSA – PEDIATRA HENRIQUE GOMES

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