Globo ou SBT? CBF toma decisão sobre venda de direitos da Copa do Brasil

A CBF ainda não definiu o canal que transmitirá a Copa do Brasil a partir de 2023. No entanto, tomou uma decisão estrutural referente aos direitos de trasmissão. Diferentemente do que queria Eduardo Zebini, antigo responsável pela comunicação da entidade, o novo comando da CBF definiu que vai negociar os direitos de TV aberta com apenas uma emissora.

“Hoje, na CBF, não tem ninguém diretamente tratando da Copa do Brasil, venda dos seus direitos a partir do ano que vem, o que existia enquanto Eduardo Zebini esteve lá. Quem está cuidando disso é o marketing, que leva o assunto para um colegiado. Ninguém propriamente do ramo”, publicou o jornalista Flávio Ricco, em sua coluna no R7.

Além disso, a instituição definiu o preço para toda a negociação envolvendo a Copa do Brasil, que será de R$ 700 milhões por temporada. Para a TV aberta, o valor será de quase R$ 500 milhões.

“Em seus interiores, a conversa continua sendo aquela, que é vender por algo em torno de R$ 700 mi por temporada, entre TV aberta, Pay TV, streaming e outros ativos. A televisão aberta, e há o desejo que seja uma só, terá que ficar responsável por R$ 400 mi ou R$ 500 mi do total. Uma fortuna”, relatou o jornalista.

Globo e SBT querem os direitos

Oficialmente, a CBF não se posicionou sobre os direitos televisivos da Copa do Brasil a partir de 2023. Então, tudo aponta para uma extensão de contrato com a Globo. Porém, o SBT já teria se posicionado para também fazer uma proposta para comprar os direitos de TV aberta.

Além disso, as agências de marketing interessadas em vender propaganda e outros ativos o fazem da mesma forma. Segundo Flávio Ricco, o que se diz internamente é que “se você tem uma proposta, faça”.

Atualmente, os direitos de comercialização da Copa do Brasil pertencem à Klefer Sports, que é do ex-presidente do Flamengo Kleber Leite. No entanto, entende-se que a empresa está pagando menos do que seus concorrentes valem. Além disso, a CBF não indicou ninguém para a área de comunicação, o que atrasou o processo. No entanto, de acordo com a publicação, é certo que a entidade, atualmente, não dispõe de meios para organizar o processo licitatório.

*Com informações de Torcedores.com