Exposição “Minha Outra Metade” conta em telas experiências e inspirações de Lucio Piantino
A mostra que será lançada no Espaço Renato Russo reúne um acervo de obras que marca os 14 anos de carreira do artista plástico brasiliense
Ao completar 14 anos de carreira artística, Lucio Piantino promove sua próxima exposição intitulada “Minha Outra Metade”. Com lançamento previsto para o dia 7 de dezembro, na Praça Central do Espaço Cultural Renato Russo, a mostra é o mais novo projeto do artista plástico brasiliense, que tem Síndrome de Down.
Com a exposição de 27 telas, sendo 14 selecionadas entre o acervo do artista e 13 inéditas, Lucio reforça a potência que a arte inclusiva tem ao exibir seus projetos em uma das principais galerias da cidade. O público tem até o dia 8 de janeiro (sempre de terça a domingo, das 10h às 20h) para conferir o trabalho do pintor.
Neste projeto tão especial para o pintor, Lucio se apresenta com maturidade, coragem e determinação e mostra o que é capaz de fazer quando as oportunidades são oferecidas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Com apoio de sua família, o artista pôde produzir peças que expressam sua sensibilidade e coragem, que aqui destacados como uma pequena prévia, traz em mais detalhes as histórias de 4 quadros marcantes: “A Casa”, “Autorretrato Inacabado”, “O Grito” e sua contraposição “O Silêncio”.
Quadro “A Casa”
Em meados de 2008, Piantino pintou o quadro que logo viria a mudar o rumo de sua vida. Sua mãe e atual curadora, Lurdinha Danezy, conta que sempre ofereceu materiais e atividades que estimulassem a criatividade de Lucio, mas um dia em especial ele pintou um quadro que chamou sua atenção. “Apesar do Lucio ter pintado quadros maravilhosos nesses quatorze anos de carreira, o que mais me marcou foi o quadro que denominamos de “A Casa”. Me lembro que quando, aos doze anos, ele me mostrou a peça finalizada eu tive certeza de que ele era um artista, e hoje vejo que estava certa”, relata.
Quadro “Autorretrato Inacabado”
Aos 19, se aventurou em um trabalho figurativo ao pintar seu autorretrato, mas apesar do dom eminente, descobriu com o passar dos anos que a abstração compõe melhor seu estilo pessoal. O artista revela que mesmo que a pintura tenha se tornado a única figurativa em seu acervo, marcou um ponto chave em sua carreira. “Todo artista merece um autorretrato”, afirma Piantino.
Quadros “O Grito” X “O Silêncio”
Feitas especialmente para a exposição Minha Outra Metade, o quadro “O Grito” foi intitulado desta forma por ter inspiração em uma das mais conhecidas obras do norueguês Edvard Munch. Mas em contrapartida aos sentimentos expressos na obra, Lucio em seguida resolveu pintar o quadro “O Silêncio”. O conjunto de peças representa duas manifestações muito relevantes para o artista.
Técnicas
Em todos os quadros Lucio se mostra como um artista, pessoa social e culturalmente ativa, enquanto se destaca em meio a muitos artistas convencionais. Com maior relevância, o artista expressa seu interesse pelo Hip Hop ao pintar 13 telas inéditas com tinta spray (técnica jet), enquanto traz a nostalgia com as demais 14 peças do acervo produzidas com tinta acrílica e vinílica (técnica mista).
Acessibilidade durante a visitação
Para contemplar Pessoas com Deficiência (PcD), a exposição contará com atendimento focado na acessibilidade, e disponibilizará visitas guiadas para pessoas com deficiência auditiva ou visual. Para aqueles que precisarem deste atendimento, é necessário agendamento pelo telefone (61) 99931-7100.
SERVIÇO:
Exposição: “Minha Outra Metade”, do artista plástico Lucio Piantino
Curadoria: Lurdinha Danezy
Data: 7 de dezembro de 2022
Hora: 19h
Local: Espaço Cultural Renato Russo
Sobre o artista Lucio Piantino:
Lucio é um artista completo. Explorador de todas as oportunidades criativas ao longo de sua jornada, ele pinta, dança e toca instrumentos de percussão. Em 2013, participou do 1º Festival de Cultura Inclusiva do DF, no CCBB-Brasília, e estreou o espetáculo “Diversos Dias”. Na ocasião, a peça contava com vários atores e atrizes com diferentes deficiências, como Síndrome de Down, pessoa com autismo, pessoas cegas, cadeirantes e pessoas com deficiência múltipla. A partir daí, Lucio se dedicou e deu continuidade à sua carreira de ator, estreando na peça “O improvável amor de Luh Malagueta e MC Limonada”. Logo depois, em 2021, estreou a peça “Somos Como Somos e Cromossosmos”.
Os projetos culturais do ator – o que inclui sua próxima mostra – têm sido patrocinados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do GDF, desde 2012. Quando Lucio não está envolvido nos seus projetos pessoais, trabalha como monitor em eventos culturais em vários locais do Distrito Federal, como o Museu Nacional, por exemplo.
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