Ex-estelionatário agora trabalha como consultor de anti-fraude em bancos
Nesta quarta-feira, 15, o programa Pânico recebeu o palestrante e consultor Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como Marcelo VIP. Protagonista de crimes de estelionato que ganharam projeção nacional – ele se passou por guitarrista da banda “Engenheiros do Hawaii” e herdeiro da empresa de linhas aéreas Gol –, Marcelo contou sobre a sua experiência após cumprimento de pena na prisão. “Quando eu fazia isso, não era nem pelo lance de grana, era por sobrevivência mesmo, vivia daquilo. O golpe acabava sendo parte de um complexo de fugir e ter que se sustentar”, disse. “As pessoas conseguem fazer golpes, podem ter sua conta hackeada, dados compartilhados. Presto consultoria para empresas e bancos, principalmente no quesito anti-fraude. Hoje minha vida é toda regrada, tenho direcionamento”, acrescentou.
A história de Marcelo Nascimento da Rocha se tornou tema do filme “VIPs“, estrelado por Wagner Moura, e, hoje, é comparado ao documentário “O Golpista do Tinder”. Para Marcelo, porém, sua história foi diferente da de Simon Leviev, protagonista do sucesso da Netflix. “Acho que no meu caso, quando comecei a fazer coisas erradas, acabei sujando o nome do Marcelo. O meu nome já não podia mais usar, tive que criar um novo personagem e me manter fugindo até que aquela vida queimasse”, contou. “Eu ganhava grana com o que eu fazia, gostava de festas. Estive em várias festas. Teve várias outras que me passei por outras pessoas”, concluiu.
Confira na íntegra a entrevista com Marcelo Nascimento da Rocha:
*Com informações de Jovem Pan