Estrela de ‘One Tree Hill’ revela que era obrigada a seguir ‘cronograma sexual’ durante casamento com filho do líder de uma seita: ‘É seu dever’
Bethany Joy Lenz também tem no currículo as séries ‘Charmed’, ‘Felicity’ e ‘Grey’s Anatomy’
A atriz Bethany Joy Lenz, estrela da série ‘One Tree Hill’, deu mais detalhes sobre o tempo em que ficou presa em uma seita e revelou que precisava seguir até uma agenda sexual com seu marido. Ainda em julho do ano passado, ela trouxe à tona que fez parte do grupo por 10 anos e prometeu que contaria mais sobre o assunto na ocasião.
A atriz, de 43 anos, disse que acabou se casando com o filho do líder da seita, a quem ela se referia como “QB”, durante seu período no “grupo de alto controle”, como ela mesma descreve. No começo, o relacionamento era “descontraído e fácil”, mesmo sem terem “muito em comum”.
“Não havia muito estímulo intelectual”, ela admitiu no podcast ‘Call Her Daddy’. “Mas eu meio que fiquei sem opções. Tipo, eu não podia namorar um não cristão, e eu não podia namorar ninguém de fora do grupo… Então, isso se tornou esse tipo de situação arranjada.”
Quando se envolveu com QB, Bethany lembra que tinha “um desejo sexual louco”, mas eles eram obrigados a esperar até o casamento para fazer sexo. “Eu pensei que se eu me guardasse para o casamento, a promessa seria sexo incrível e intimidade superprofunda… E que nada seria tão bom e seria simplesmente a melhor coisa do mundo”, ela continuou. Mas a situação foi decepcionante quando finalmente evoluíram a relação: “Então fizemos sexo e foi tipo, ‘Por que me sinto tão triste? Não me sinto mais conectada a você. Sinto-me mais distante de você.’”
Ela admitiu que esse problema aconteceu mais porque ela “se casou com a pessoa errada”, não porque ela ‘se guardou’ para o casamento. Para ajudar com seus problemas de intimidade, ela e QB foram forçados a desenvolver uma “agenda sexual”. “Como eu não tinha interesse algum em sexo, me pediram para seguir um cronograma”, explicou.
Bethany detalhou as ‘regras’ dessa imposição. “Basicamente era tipo, ‘Você só tem que fazer isso. Apenas faça. Esse é seu dever. Esse é seu trabalho como esposa. Suas emoções vão se alinhar. Se você fizer isso o suficiente, então eventualmente, você vai encontrar uma maneira de aproveitar’.”
A atriz conta que tentou o seu melhor para “fazer funcionar”, já que tinha “muito em jogo” — mesmo que ela “odiasse” as relações sexuais. “Era uma rotina da qual eu tinha que participar para manter a paz no meu casamento”, disse ela.
A famosa tinha alguns momentos de paz quando o homem viajava — algo que acontecia com frequência, mas admite que desenvolveu transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) por causa disso. “Meu estômago embrulhava toda vez que ele voltava”, ela compartilhou. “Na verdade, isso realmente afetou meus relacionamentos depois com outros namorados quando eu tinha que ir buscá-los no aeroporto.”
Ela continuou: “Eu tinha tanto TEPT por aparecer no aeroporto para vê-lo, sabendo que teria que começar essa rotina de sexo pelas próximas, tipo, duas ou três semanas ou algo assim.”
Sem revelar a identidade do homem, Bethany admitiu certa pena dele. “O pobre coitado nunca teve uma chance”, explicou. “Ele foi criado por esse narcisista, foi empurrado para um casamento que não é certo para ele, ele está fazendo o melhor que pode e foi alimentado com todas essas mentiras sobre homens e machismo… tipo, ele foi criado assim.”
Além de ‘One Tree Hill’, ela também trabalhou em ‘Charmed’, ‘Felicity’ e ‘Grey’s Anatomy’.
Em agosto do ano passado, Bethany revelou que seus colegas de elenco tentaram tirá-la da seita que ela fez parte durante 10 anos. “Mas eu era muito teimosa”, admitiu. “Eu estava realmente comprometida com o que acreditava ser as melhores escolhas que eu poderia fazer.” A intérprete de Haley James Scott em ‘One Tree Hill’ disse que seu envolvimento com a seita logo a levou ao “isolamento”.
Ela também à People que sofreu abuso espiritual ao fazer parte da seita, que coincidiu com seus 10 anos trabalhando nas nove temporadas de ‘One Tree Hill’, exibidas entre setembro de 2003 e abril de 2012.
*Com informações de Revista Monet