ESTÉFANE CABEÇA BRANCA, pré-candidato à Deputado Distrital pelo PSD.
Estéfane Cabeça Branca reside em Brasília, DF, desde 1975. Chegou à Capital Federal transferido da cidade do Rio de Janeiro pelo Corpo de Fuzileiros Navais – Marinha de Guerra Brasileira onde permaneceu por quase seis anos. Casado, pai de três filhos, dedicou sua vida à vários segmentos de trabalho. Fundador e gestor do Instituto SOS da Vida, durante vinte e cinco anos onde se dedicou a aconselhamentos de casais, pessoas com dependência química e outros. Gestor em vários segmentos empresariais, entre eles publicidade, comunicação e marketing. Formou-se em Contabilidade no CEC, concluiu o curso superior de Marketing no ICESP e cursa atualmente Direito na UPIS.
Estéfane Cabeça Branca, apelido de infância, foi privilegiado ao participar da fundação da TV Band Brasília, bem como da Rádio Band News FM, onde passou trinta e quatro anos de sua vida, alcançando o cargo de Diretor Comercial do Grupo Bandeirantes de Comunicação Brasília e Nacional. Formado no 19º Ciclo da ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Participação ativa no Sindicato dos Publicitários do Distrito Federal. Hoje, CEO da empresa ACERT, Alpha Comunicação de Empresas de Rádio e Televisão, gestora comercial de empresas de comunicação e CEO da empresa Alpha Resíduos Sólidos, onde exerce a função de Diretor Comercial.
Estéfane Cabeça Branca é pré-candidato à Deputado Distrital pelo PSD e o entrevistado pela REVISTA PEPPER.
REVISTA PEPPER: Por que Cabeça Branca?
Estéfane – O Cabeça Branca – Aos 14 anos de idade começaram a nascer os primeiros fios de cabelo branco. Quando fiz 20 anos – já com muitos cabelos brancos na cabeça – o mercado publicitário começou a me chamar de O CABEÇA BRANCA da BAND. Aliás, sem mesmo saberem, alguns amigos começaram a me chamar pelo apelido na época, espalhando por todo mercado publicitário.
REVISTA PEPPER: Qual o principal motivo de sua candidatura?
Estéfane – O Cabeça Branca – Fiquei indignado com o sofrimento de muitas pessoas que perderam emprego e outras que foram a falência e decidi contribuir para a criação de frentes de trabalho. Hoje, no Distrito Federal, temos uma quantidade muito grande de pequenos empresários e pessoas desempregadas que precisam de apoio para conseguirem recuperação. Além disso, atuarei também na Educação, com propostas para qualificação de pessoas e, ainda, vou acompanhar o segmento da Saúde do Distrito Federal, dando suporte e criando condições de vida para a Terceira Idade. Todas as ações e projetos que irei propor, terão a marca de uma pessoa nova na política com a experiência de uma CABEÇA BRANCA, honestidade, dedicação, humildade, respeito ao cidadão e aos princípios éticos e morais de toda sociedade.
Há um sentimento generalizado de que o Brasil precisa ser passado a limpo. Darei a minha participação iniciando pela minha Cidade. A sociedade brasileira vinha intranquila e sem qualquer perspectiva, tanto é que grande parte da população continua pleiteando intervenção militar, por não mais confiar na classe política e por entender ser a única solução para os problemas do país. Considero que o único e eficiente remédio virá da conciliação política e, por isso, decidi participar da vida pública com o objetivo de cooperar na transformação de que o Brasil necessita. Tenho meus princípios e convicções que, acredito, podem contribuir na direção de um país mais justo.
REVISTA PEPPER: Que transformações o país necessita?
Estéfane – O Cabeça Branca – Inicialmente, tenho consciência de que, como Deputado Distrital, não poderei realizar algumas propostas, mas certamente apoiarei e me engajarei nos projetos.
Estamos assistindo à falência dos Estados e a solução está no equacionamento de problemas estruturais que comprometem o desenvolvimento sustentável da economia brasileira e, por consequência, dos estados e do Distrito Federal. O equilíbrio fiscal é fundamental e ficarei vigilante para mantê-lo no Distrito Federal, mas diversas outras áreas necessitam imediatas transformações.
No âmbito nacional, começaria citando o sistema político, grande parte dele alicerçado em corrupção, onde a representatividade está definitivamente comprometida e o modelo vigente exaurido. Há um descomunal distanciamento entre o político e seu eleitor, especialmente após as eleições. Penso que é preciso aprofundar o debate sobre o sistema político visando seu aperfeiçoamento, envolvendo voto distrital, reeleições, urnas eletrônicas, número de partidos, fidelidade partidária, coligações, cláusula de barreira, lista fechada, proporcionalidade no Congresso Nacional, fundo eleitoral, etc.
REVISTA PEPPER: Mais algumas transformações?
Estéfane – O Cabeça Branca – Sim. O Brasil não pode continuar com a exorbitante carga tributária vigente, ao redor de 36% do PIB. Não podemos continuar trabalhando cinco meses por ano somente para pagar impostos. Os tributos brasileiros, além de elevadíssimos, são aplicados de forma tão complexa que exigem das empresas estruturas específicas para cumprir suas imposições, elevando os custos dos produtos e, consequentemente, os preços ao consumidor.
Penso que a redução na carga e a simplificação dos tributos devem ter tratamento prioritário. A reforma trabalhista avançou, mas precisa ser retomada e aprofundada para oferecer crescimento, produtividade e desenvolvimento econômico ao país.
As restrições implantadas para controle da pandemia engessaram as atividades econômicas, causando falências e desemprego, tragédia agora alimentada pela inflação mundial que elevou os preços de combustíveis e dos alimentos, ampliando o mapa da fome no Brasil.
Medidas nacionais para barateamento da energia, dos combustíveis já foram tomadas pelo Governo Federal, mas devem ser complementadas por políticas públicas do DF, protagonizadas pela Assembleia Legislativa, com o objetivo de colocar alimento na mesa dos menos favorecidos. A produção de alimentos no Distrito Federal deve ser estimulada e, para isso, o produtor rural precisa ser capitalizado.
REVISTA PEPPER: E a segurança também deve ser reformada?
Estéfane – O Cabeça Branca – Claro. O país peca hoje por clima de insegurança, incluindo insegurança jurídica. Ações estruturais precisam ser planejadas e executadas para evitar que a situação de alguns Estados contamine o resto do país. Acredito que se deva começar pela adequação da legislação penal, hoje extremamente leniente com os criminosos, em detrimento do cidadão. As ações de direito humano são exclusivamente focadas no criminoso, abandonando a vítima a própria sorte.
Há que se rever, e endurecer, as possibilidades de concessão de habeas corpus, saídas temporárias, indultos, prisão temporária e outras permissões extremamente condescendente com aquele que delinqua.
Não podemos continuar dessa forma, transferindo para o meliante a proteção do cidadão de bem e consolidando o Brasil como o paraíso da impunidade. A Assembleia Legislativa do DF não pode compactuar com essa deformação e pode promover correção de curso.
REVISTA PEPPER: O que acha da situação da saúde no Distrito Federal?
Estéfane – O Cabeça Branca – Todos nós sabemos que o Estado vem falhando e entregando ao cidadão serviços totalmente inadequados e insuficientes. Na área da saúde a situação do Distrito Federal é caótica. Há carência de profissionais, de equipamentos e de toda sorte de insumos, trazendo desespero para a população dependente de atendimento nos hospitais públicos.
A Assembleia Legislativa tem a responsabilidade de construir políticas públicas que conduzam a área da saúde do Distrito Federal a um destino de eficiência e de atendimento compatível com as necessidades do cidadão brasiliense.
REVISTA PEPPER: Há fragilidade do estado frente à corrupção?
Estéfane – O Cabeça Branca – Essa é a questão atual, mesmo que centenária. Em passado não muito distante, as ações de corrupção se robusteceram e se sofisticaram, levando à penúria os Estados da Federação e o próprio governo central. As atividades ilícitas se entrelaçaram e constituíram um emaranhado de desvios e caminhos subterrâneos de recursos públicos que, imaginavam os delinquentes, garantiriam a impunidade das quadrilhas.
Surgiu a Operação Lava Jato colocando alguns delinquentes na cadeia e trazendo esperança na preservação de valores morais e éticos pelos homens públicos brasileiros. A realidade nacional, porém, desconstruiu a Operação e o país corre imenso risco de retornar à sua trágica normalidade.
Brasília passou, recentemente, por sérios problemas na área da saúde, embaraço que, temos a certeza, não se repetirão, mesmo porque a Assembleia Legislativa tem compromisso com fiscalização e rigoroso combate à corrupção.
REVISTA PEPPER: Qual o espaço do setor privado no Distrito Federal?
Estéfane – O Cabeça Branca – Brasília foi construída pelo grande político e homem público Juscelino Kubitschek, para ser a capital administrativa do país, mas com espaços e planejamento para o setor produtivo.
O agronegócio brasiliense é pujante, está crescendo e vai continuar sua ascensão estimulado pelo sucesso do setor em todo o país, transformado no celeiro do mundo, e pelo dinamismo e pela determinação dos produtores rurais brasilienses.
O setor de construção civil brasiliense é exemplar, construído por alguns empreendedores ousados e visionários, entre eles Paulo Octávio Pereira, empresário de incomum sucesso, cuja trajetória se apresenta em contínua expansão e com ampla participação na área social.
A Assembleia Legislativa tem responsabilidades na ampliação do ambiente de negócios no Distrito Federal.
REVISTA PEPPER: O tamanho do estado passa a ter importância?
Estéfane – O Cabeça Branca – Sem dúvida. O Estado brasileiro já foi paquidérmico, mas ainda necessita ser reduzido por concessões, por privatizações, por abertura de capitais e por redução de ministérios e órgãos públicos. A burocracia também precisa ser minimizada, pois reduz a eficiência do Estado e engessa as empresas. O Estado deve buscar autonomia e não pode atrapalhar a geração de riqueza e de empregos.
A Assembleia Legislativa tem poder para contribuir e alavancar medidas necessárias para a modernização produtiva do Distrito Federal, gerando empregos e alavancando a autonomia da capital federal.
REVISTA PEPPER: Mais alguma informação adicional que seja útil para que o eleitor conheça melhor suas ideias?
Estéfane Cabeça Branca – O que explanei revela meus pensamentos, com ideias sobre o desenvolvimento econômico e social para Brasília. Como vimos, há uma enorme gama de trabalho para a Assembleia Legislativa e acredito que tenho condições de agregar valor às decisões e às ações sempre em benefício do contribuinte, da geração de empregos e do crescimento econômico do Distrito federal.
Acreditem! Esta é a Brasília que queremos. Este é o Distrito Federal que iremos reconstruir.
BRASÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR. VAMOS TRABALHAR!