Diferentes posições sexuais afetam a chance de engravidar? Veja se 5 histórias sobre concepção são mito ou verdade

Histórias fantásticas e mitos preenchem os nove meses de gestação de toda família que espera um filho, porém a maioria é mentira

Quem nunca ouviu falar que o tamanho da barriga de uma mulher grávida revela o sexo do bebê ou que diferentes posições sexuais podem ajudar a engravidar mais do que outras? Pessoas até afirmam que fazer sexo em determinada fase da lua ajuda a controlar o sexo do bebê. Histórias fantásticas e mitos preenchem os nove meses de gestação de toda família que espera um filho, porém a maioria é mentira. Confira 5 deles:

Diferentes posições sexuais afetam a chance de engravidar

Segundo especialistas, não há nenhuma evidência que sustente a noção de que qualquer posição sexual específica pode aumentar as chances de uma gravidez.

“O esperma pode ser encontrado no canal cervical segundos após a ejaculação, independentemente da posição sexual, explica um artigo de opinião de consenso de um comitê de especialistas da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

O mesmo pensamento vale para posições após o sexo, como se deitar de costas ou colocar as pernas para o ar depois da relação.

“Embora muitas [pessoas] pensem que permanecer em decúbito dorsal por um intervalo após a relação sexual facilita o transporte de esperma e previne o vazamento de sêmen da vagina, essa crença não tem base científica”, diz o consenso de especialistas.

Controlar o sexo do bebê

Mitos falam que fazer sexo em certas posições ou comer determinados tipos de alimentos e fazer a ação sexual em certas fases da lua pode determinar o sexo do bebê, porém é tudo mentira. Bem como a ideia de que cronometrar cuidadosamente o sexo pode controlar se um bebê é homem ou mulher.

Iss começou depois que um obstetra-ginecologista americano, em 1960, afirmou que os espermatozoides que carregam o cromossomo Y têm formato diferente, nadam mais rápido e têm vida útil mais curta do que os que carregam o cromossomo X.

Landrum Shettles, desenvolveu o Método Shettles, que envolve fazer sexo alguns dias antes da ovulação para supostamente aumentar a probabilidade de ter um bebê do sexo feminino, ou nos dias seguintes à ovulação para aumentar as chances de ter um bebê do sexo masculino.

O problema é que não há comprovações cientificas que respaldam a teoria. Além do DNA que eles carregam, pesquisas mostraram que não há diferenças significativas entre os espermatozoides X e Y; e que há muito mais em jogo do que apenas os cromossomos.

Não pode engravidar fazendo sexo durante a menstruação

A verdade é que, embora seja menos provável, não é impossível. O esperma pode permanecer no trato reprodutivo por cerca de cinco dias. Isso significa que se alguém tem um ciclo curto ou ovula cedo, o esperma ainda pode estar vivo e ativo após o término do período para fertilizar o óvulo e ocorrer a gravidez.

É possível prever o sexo de um bebê

Da mesma forma que há mitos sobre controlar naturalmente o sexo de um bebê, há também sobre como prever o sexo do filho. Provavelmente já ouviu falar que o formato da barriga, se ela teve ou não enjoo matinal ou até mesmo pendurar uma aliança de casamento na frente da barriga e ver como ela gira. Segundo os antigos, isso pode ajudar a saber o sexo do bebê.

Há algumas evidências sugerindo uma ligação entre carregar um feto feminino e uma frequência maior relatada de hiperêmese gravídica – ou náusea e vômitos graves durante a gravidez – mas definitivamente não é um preditor infalível.

A maneira mais confiável de determinar o sexo de um bebê é por meio de exames médicos, como um ultrassom no meio da gestação — que ainda não é sempre 100% preciso — para identificar o sexo anatômico, ou testes genéticos.

Azia forte é sinal de bebê com mais pelos

Os resultados de um estudo de 2006 parecem apoiar essa ideia, mas ainda são necessários mais estudos que comprovem definitivamente o caso. A pesquisa foi realizada com 64 mulheres grávidas que classificaram a gravidade de sua azia durante a gravidez.

Logo após o nascimento dos bebês, codificadores independentes olharam fotos das cabeças dos bebês para classificar o volume de seus cabelos.

“Ao contrário das expectativas, parece que existe uma associação entre a gravidade da azia durante a gravidez e os pelos do recém-nascido”, escreveram os autores rendo descoberto que 23 das 28 mulheres que relataram azia moderada ou grave tiveram bebês nascidos com quantidades médias ou acima da média de pelos.

No entanto, há algumas limitações no estudo. Uma delas é que ela é baseada em um tamanho de amostra pequeno — seriam necessárias mais de 64 pessoas para dizer com segurança que há uma relação entre azia e bebês peludos. Os dados também foram auto-relatados, ou seja, as próprias mulheres mediaram o grau de sua dor e desconforto — a ideia de azia grave de algumas pessoas pode ser inofensiva para outra.

*Com informações de Extra

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