Destaque da NASA: Pilares da Criação estão na foto astronômica do dia

Os Pilares da Criação, encontrados na nebulosa M16, estão na foto destacada pela NASA nesta terça-feira (25) no site Astronomy Picture of the Day. A imagem foi produzida através de dados coletados por vários telescópios espaciais, como o James Webb, Chandra e mais.

O resultado é uma composição, que une os diferentes comprimentos de onda observados por cada um deles. O Chandra e XMM coletaram dados de raios X, enquanto o Webb e Spitzer observaram a luz infravermelha. Já o Hubble e VLT registraram a luz visível.

Pilares da Criação observados pelos telescópios Chandra, XMM, James Webb, Spitzer, Hubble e VLT (Imagem: Reprodução/NASA/CXC/SAO/ESA/XMM-Newton/CSA/STScI/JPL/CalTech/STScI, ESO/L. Frattare, J. Major, N. Wolk, and K. Arcand)
Pilares da Criação observados pelos telescópios Chandra, XMM, James Webb, Spitzer, Hubble e VLT (Imagem: Reprodução/NASA/CXC/SAO/ESA/XMM-Newton/CSA/STScI/JPL/CalTech/STScI, ESO/L. Frattare, J. Major, N. Wolk, and K. Arcand)

Os dados de raios X revelaram aos cientistas o que existe no interior destas montanhas de formação estelar. Eles descobriram que, embora os pilares de poeira não emitam muitos raios X, há várias fontes pequenas e luminosas nestes comprimentos de onda, que aparecem como pontos brilhantes na foto.

Ainda não se sabe ao certo quais estrelas produzem os raios X, mas é possível que venham de estrelas jovens e de baixa massa, ou até daquelas mais antigas e massivas. Tais estrelas aparecem dispersas pela imagem.

Pilares da Criação e a Nebulosa da Águia

Como mencionado acima, os Pilares da Criação fazem parte da M16, conhecida como Nebulosa da Águia. Eles integram uma região de formação estelar na nebulosa, e escondem estrelas jovens e recém-formadas em suas colunas de poeira.

Muitos observatórios já registraram a região, e uma das imagens mais icônicas dos Pilares foi capturada pelo telescópio Hubble. No ano passado, foi a vez de o James Webb voltar seus instrumentos para as colunas de poeira, revelando novos detalhes sobre elas.

Estas estruturas se estendem por cerca de quatro anos-luz, ou seja, são pequenas se comparadas à nebulosa completa, que mede mais de 50 anos-luz. A M16 foi descoberta em 1745 pelo astrônomo suíço Jean-Philippe Loys, e fica a sete mil anos-luz da Terra.

Fonte: APOD

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