Caramujos africanos preocupam moradores do DF
A espécie invasora, que se reproduz facilmente, pode transmitir doenças como a meningoencefalite
Moradores de condomínios na região do Jardim Botânico e do Tororó, nos arredores de Brasília, vêm sofrendo com uma infestação de caramujo africano.
A espécie invasora, que se reproduz facilmente, pode transmitir doenças como a meningoencefalite, doença que provoca febre, náuseas, confusão mental e pode levar a inflamações no cérebro.
Os caramujos africanos foram trazidos para o Brasil há cerca de 40 anos como escargot, mas acabaram descartados por não terem as mesmas características, além de transmitir doenças.
Em entrevista ao G1, o biólogo Felipe Bianchi afirma que, no calor, os caramujos se entocam e se reproduzem.
Especialistas alertam que o manuseio desses caramujos deve ser cuidadoso. Além de não haver predadores para eles, a espécie é resistente a venenos.
O caramujo africano está presente em quase todos os estados, onde invade principalmente quintais e jardins.
Como se prevenir?
- Não pegar os caramujos sem proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos;
- Não deixar que as crianças brinquem com eles;
- Lavar bem as hortaliças e deixar de molho por 30 minutos em 1 litro de água misturado com 1 colher de sopa de água sanitária, antes de serem consumidas;
- Não comer o caramujo africano encontrado livre no ambiente.
*Com Informações de G1 e Catraca Livre