Black Friday | Por que a edição de 2022 é tão diferente das outras?

A Black Friday de 2022, ou a “Black das Blacks” tem potencial para ser a maior edição do evento comercial no Brasil até hoje. Com o crescimento do e-commerce, o incentivo da Copa do Mundo e a consolidação dos meios de pagamentos digitais, brasileiros estão mais confiantes para aproveitar promoções e adquirir bens de consumo de todos os tipos.

Com previsão de faturar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico, empreendedores e lojistas estão com expectativas altas e se preparando para o grande volume de pedidos — visto que 62,5% dos brasileiros deixarão para comprar no dia do evento.

Confira nesta matéria especial do Canaltech, os cinco pontos que tornam essa edição da Black Friday tão diferente das outras, a seguir;

A estreia da Copa do Mundo na semana da Black Friday é um dos principais fatores que impulsionaram o evento (Imagem: Reprodução/Pexels)

5 pontos que tornam essa Black Friday única

1. Copa do Mundo

Com a estreia a Copa do Mundo num período atípico que coincide com a semana de ofertas da Black Friday, os brasileiros vão aproveitar os descontos para se preparar para o evento esportivo. Segundo uma pesquisa da OLX, 20% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar algo relacionado ao Mundial de Futebol no período.

Dentre os objetos de maior intenção de compra temos em destaque os itens da seleção brasileira como camisa, bandeira ou bola oficial, além de comidas e bebidas para aproveitar os jogos. Percebe-se também um aumento do tíquete médio de compras, impulsionado principalmente pela aquisição de eletrônicos.

Historicamente, as vendas de TVs crescem em anos de Copa do Mundo e a Black Friday é o momento em que o brasileiro aproveita descontos para adquirir produtos de alto valor agregado, como smartphones, aparelhos de som e eletrodomésticos. Dados apontam que a procura por home theaters cresceu 155% no Brasil neste ano, enquanto a busca por projetores teve um aumento de 92%.

Para preparar a casa visando receber os amigos e curtir os jogos, além de investir em eletrônicos, os brasileiros também estão procurando produtos de decoração, como sofás e cadeiras, e querem se abastecer com comidas, bebidas e churrasqueiras.

E podemos esperar um ótimo desempenho dos produtos citados, principalmente após essa estreia bem-sucedida contra a Sérvia, em que o Brasil ganhou de 2 a 0. Depois do golaço do Richarlison, quem aí já não está pesquisando a sua camisa da seleção?

2. Expansão do e-commerce

Com o isolamento social durante a pandemia de covid-19, os brasileiros precisaram se acostumar com os meios virtuais para fazer pagamentos, compras, trabalhar e estudar. Esse período foi fundamental para impulsionar a transformação digital do comércio. Segundo uma pesquisa da Connected Life, 74% dos brasileiros preferem comprar no e-commerce, enquanto 68% afirmam realizar pesquisas online antes de comprar em uma loja física.

Nos cinco primeiros meses de 2022, o e-commerce demonstrou um crescimento de 785% no faturamento e, às vésperas da Black Friday, lojas online já faturaram R$ 238 milhões. Uma estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aponta que o evento deve movimentar R$ 6,05 bilhões no total — resultado 3,5% maior do que de 2021.

3. Métodos de pagamento digitais

Assim como os consumidores estão preferindo o e-commerce, a pandemia naturalizou o uso de meios de transação digitais, como os pagamentos por aproximação — seja via cartão, celular ou smartwatch —, além do PIX, carteiras digitais e links de pagamento. Um levantamento da plataforma de tecnologia financeira, Adyen, feita com 2 mil pessoas no Brasil, aponta que 41% dos entrevistados não utilizam mais dinheiro ou cartões físicos.

Para a Black Friday, um estudo do Mercado Pago aponta que o cartão de crédito se mantém como líder na preferência dos clientes na hora do pagamento, saltando de 49% em 2021 para 68% neste ano. A escolha se dá pela possibilidade de parcelamento, visto que 85% dos brasileiros desejam parcelar suas compras. No entanto, os dados ainda trazem destaque para o Pix, que teve um crescimento de 12% para 19%.

Neste ano, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento no país, superando todos os outros meios de pagamento: TED, DOC, boleto, cartões de débito e crédito. Em seu aniversário de dois anos, a ferramenta totalizou 26 bilhões de transações, referente a um montante de R$ 12,9 trilhões.

Falando em métodos de pagamento, destacamos a adesão do QR Code, que deve alcançar 2,2 bilhões de pagamentos em 2025, e o Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), um facilitador para pagamentos via Pix em e-commerces. Ambos os recursos vêm ocupando espaço no mercado e devem ter relevância durante essa Black Friday.

O uso de QR Code em pagamentos cresceu e deve chegar a 2,2 bilhões em 2025 (Imagem: Reprodução/David Dvořáček/Unsplash)

4. Inflação e alta na busca de itens básicos

Com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses até outubro, a inflação apresenta uma alta de 11,71%. O Google registrou um aumento nas buscas por produtos de supermercado para a Black Friday — em que fraldas, por exemplo, apresentaram um crescimento de 49% nas buscas.

Marcas como as redes de supermercados Carrefour e Pão de Açúcar, e o grupo Reckitt, de produtos de limpeza, estão investindo na data e esperam um aumento nas vendas. Dentre os produtos mais buscados temos cervejas, espumantes, panetones, itens de higiene e beleza, mas o destaque é a busca por itens de cesta básica e carnes.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Shopper Experience demonstra que quase sete a cada dez entrevistados querem aproveitar as ofertas da Black Friday para abastecer o estoque de casa com produtos que encareceram nos últimos 12 meses. Conforme os dados, dois em cada três entrevistados pretendem comprar carne no período — o equivalente a um aumento de 17% em relação a 2021.

5. A Maior Black Friday de todas

Apesar da inflação, a relação com o comércio eletrônico se consolidou nos últimos anos, fazendo com que os consumidores estejam mais confiantes e com grandes expectativas para a Black Friday de 2022. Dados de um levantamento do Mercado Ads apontam que 59% das pessoas que não compraram na última Black Friday, pretendem comprar neste ano.

Além disso, a reabertura do mercado e o fim do isolamento social incentivaram o consumo de mais bens — tanto itens pessoais, como roupas, acessórios e produtos de beleza; quanto produtos de maior valor, como dispositivos eletrônicos e eletrodomésticos.

Dentre os entrevistados, 78% afirmam que querem gastar mais do que na edição de 2021 — que rendeu um faturamento de R$ 4,2 bilhões para o e-commerce. Uma pesquisa da rede social Pelando, indica que mais de 87% dos brasileiros pretendem comprar algo na data, sendo que 61% destes já sabem o que vão adquirir. Portanto, esta deve ser a Black Friday mais bem-sucedida no Brasil até hoje.

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Como apontamos acima, os dispositivos eletrônicos se destacam entre os principais itens de interesse de compra. Se o seu objetivo, nesta edição do evento, é conseguir um bom desconto em um relógio inteligente, assista ao vídeo MELHORES SMARTWATCHES PARA COMPRAR EM 2022, os modelos mais indicados e se inscreva no Canaltech no YouTube.

*Com informações de Canal Tech

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