Atriz revela por que Schwarzenegger resistiu a fazer par romântico e cenas de pegação com ela em clássico dos anos 1990

Jaime Lee Curtis abriu o jogo sobre o desconforto do astro para que eles interpretassem marido e mulher nas telas. E explicou o motivo

Jaime Lee Curtis, a eterna final girl Laurie Strode, de ‘Halloween’, revelou em recente entrevista o desconforto que passou com Arnold Schwarzenegger com quem contracenou em ‘True Lies’, clássico dos anos 1990, assinado por James Cameron (diretor de ‘Titanic’ e ‘Avatar’).

O filme conta a cômica aventura de Harry Tasker, um agente secreto do governo americano que usa o disfarce de vendedor de computadores em uma empresa trivial para proteger o país dos mais malucos perigos imagináveis — isto é, terroristas dos mais diversos tipos.

Quando a esposa de Harry, Helen (Jaime Lee Curtis), se mostra cansada da rotina, ele resolve trazê-la para seu mundo oculto e dar a ela a sensação de aventura que tanto faz falta na rotina do casal.

Jaime Lee Curtis e Arnold Schwarzenegger como Helen e Harry Tasker em 'True Lies' (1994) — Foto: 20th Century Fox
Jaime Lee Curtis e Arnold Schwarzenegger como Helen e Harry Tasker em ‘True Lies’ (1994) — Foto: 20th Century Fox

Curtis contou que sempre achou que Schwarzenegger se sentia desconfortável em atuar como seu par romântico. Os motivos foram esclarecidos pela estrela: não apenas a diferença de idade era fator importante para o colega — Curtis tinha 36 anos, enquanto ele tinha 47 —, mas principalmente o fato de que a atriz era filha de Tony Curtis, um dos maiores da Era de Ouro de Hollywood.

Cena de True Lies — Foto: Divulgação
Cena de True Lies — Foto: Divulgação

Tony Curtis atuou em clássicos indispensáveis e inesquecíveis como ‘Quanto Mais Quente Melhor’, uma comédia que presenteia o público com risadas certeiras e com o icônico charme de Marilyn Monroe, ‘Spartacus’, drama histórico de Stanley Kubrick que alcançou gerações, e ‘O Homem que Odiava as Mulheres’, em que interpretou o assustador Estrangulador de Boston, assassino em série que aterrorizou a cidade americana durante os anos 1960.

Tony Curtis (esquerda) e Jack Lemmon (direita) na comédia de Billy Wilder 'Quanto Mais Quente Melhor' de 1959. — Foto: Foto: United Artists
Tony Curtis (esquerda) e Jack Lemmon (direita) na comédia de Billy Wilder ‘Quanto Mais Quente Melhor’ de 1959. — Foto: Foto: United Artists

Segundo o que conta a atriz, era estranho para Schwarzenegger ter de fazer cenas românticas e até meio eróticas com a filha de um dos seus maiores ídolos. Ela disse: “Acho que ele só me conhecia como a ‘garotinha do Tony’. Arnold amava meu pai, e eu acho que era meio bizarro para ele ter que dar uns pegas na filha do Tony”.

A estrela também conclui comentando sobre uma possível sequência do filme nunca poder acontecer, depois do 11 de Setembro. Para ela, soava inapropriado demais que uma continuação do sucesso de Cameron, um filme que faz piada com o terrorismo, pudesse acontecer depois do que passou em Nova York em setembro de 2001. Depois do gigantesco trauma para os EUA, fazer uma comédia com o tema seria um erro terrível, então o projeto nunca nem chegou a ser cogitado. Ainda assim, afirma que sua personagem, Helen, é uma das melhores que teve o prazer de interpretar, e que ‘True Lies’ era a combinação perfeita de tudo que ela poderia fazer.

Um clássico inesquecível e uma aventura divertidíssima para quem quer um gostinho de um bom blockbuster, como apenas o diretor de ‘Titanic’ sabe fazer. Confira abaixo o trailer de ‘True Lies’.

*Com informações de Revista Monet

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