Árvore de mais de 800 anos foi conservada por locais e virou patrimônio natural
Considerada um espécime sagrado, a Ginkgo biloba fica na aldeia de Bangye-ri, na Coreia do Sul, e atrai turistas para ver as suas folhas amarelas no outono
Com idade estimada entre 800 e 1.000 anos, uma árvore gigantesca de Ginkgo biloba, na zona rural da cidade de Wonju, na Coreia do Sul, sobreviveu até hoje graças aos cuidados dos habitantes locais durante séculos, que a consideram um espécime sagrado.
Cercada de lendas e contos, a árvore é um material valioso para compreender a cultura popular da área, por isso, virou patrimônio natural do país desde 1964.
Localizada na região de Bangye-ri, a planta atrai turistas do mundo todo, principalmente no outono, quando as suas folhagens ganham um belo tom amarelo. A árvore ginkgo de Bangye-ri tem cerca de 32 m de circunferência e aproximadamente 16 m de altura.
Com galhos se estendendo em todas as direções, ela passa uma impressão geral majestosa. Alguns ramos, no entanto, são sustentados por escoras feitas com barras de ferro, pois estão enfraquecidos e podem se quebrar facilmente com o seu próprio peso.
Várias lendas surgiram na aldeia ao redor desta árvore. Segundo uma delas, um membro da família Seongju Lee a plantou e cuidou dela antes de sair da comunidade. Em outra história, um monge passou pela região, esqueceu a sua bengala no chão e ela cresceu e se tornou a árvore de Ginkgo biloba.
Além disso, os aldeões também acreditam que terão uma boa colheita se todas as folhas da planta ficarem amarelas no outono.
O Ginkgo biloba é uma das espécies de árvores mais antigas do mundo, chamada de “fóssil vivo”. Ela é amplamente distribuída na Coreia, no Japão e na China. A árvore foi importada pela primeira vez para a Coreia quando o confucionismo e o budismo foram introduzidos na China.
A espécie costuma ser usada para embelezar as ruas, pois oferece sombra e é bastante resistente à ferrugem e aos insetos nocivos.
*Com informações de Casa e Jardim