Aniversário do Zoológico de Brasília: Visitantes mostram suas insatisfações com o parque: “melhorem”

O parque é mais velho que a cidade, mas ainda deixa muito a desejar

Hoje o Zoológico de Brasília completa 64 anos, inaugurado antes mesmo da capital federal, em dezembro de 1957 com o nome de Parque Zoobotânico. O público reclama de áreas abandonadas, poucas opções de lanchonetes e aspecto triste dos animais.

Com uma área de 1,397 quilômetros quadrados, onde vivem 826 animais, distribuídos entre 185 espécies de aves, répteis e mamíferos, na visão de muitos, os animais poderiam ter espaços maiores para se movimentar. 

Visitante desde criança, a secretária Fernanda Gonçalves (28) tem opiniões fortes sobre o local. “Da última vez que fui, levei meu filho e não conseguimos um lanche decente. O local aparentava abandonado, e os animais tristes, sem espaços. A ala que ficam os felinos é minúscula. Para completar, ainda pegamos carrapato”, reclama.

Fernanda ainda queixa-se de algumas das atrações estarem fechadas sem aviso prévio. “Meu filho queria muito ver o borboletário, mas estava fechado e não nos avisaram. Eles precisam melhorar e dar o exemplo para os outros estados”, argumenta. 

Há controvérsia de opiniões. Camila Lima (24) é estudante de biologia da Universidade de Brasília (UnB) e já participou de alguns feitos no Zoo de Brasília. “O Zoológico é um lugar muito especial para nossos animais. São bem tratados, recuperados de traumas e doenças,e quando possível, devolvidos à natureza. São muitos profissionais especializados. Às vezes as pessoas julgam, mas não têm a menor ideia do que é feito nos bastidores”, revela. 

Há ainda no espaço, trinta mil metros quadrados reservados para a produção do alimento para os animais. Mas fica o questionamento: quando o Governo do Distrito Federal irá intervir e melhorar as instalações do zoológico?

Comemoração 

Nesta manhã (06), a Câmara Legislativa do Distrito Federal celebrou a data com sessão em homenagem ao 64º aniversário do Jardim Zoológico de Brasília, no Galpão da Fundação Jardim Zoológico de Brasília.

*Redação Revista Pepper