Aleitamento materno: fase de profundas conexões humanas
Agosto é conhecido como o mês da fita dourada por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação. A cor escolhida se refere ao padrão ouro de qualidade do leite materno
Primeira fonte de alimento que recebemos em vida, o leite materno é natural, repleto de anticorpos e probióticos enriquecedores para o organismo dos bebês, além de ser uma fase de desenvolvimento que proporciona intensa conexão entre mães e filhos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o aleitamento materno exclusivo deve se dar até os seis meses de vida do bebê, podendo ser estendido até os dois anos, fase em que os pequenos costumam se interessar mais por alimentos sólidos. Repleto de benefícios para o crescimento, o ato de mamar no peito auxilia o desenvolvimento dos músculos da face do bebê, o que propicia a mastigação e fala, e também evita os problemas ortodônticos e fonoaudiólogos associados ao uso de mamadeiras.
Segundo Henrique Gomes, pediatra da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, é extremamente importante para as mães manter uma alimentação balanceada. “Muitas mães ficam confusas e questionam se existem alimentos que podem aumentar a produção de leite ou que podem prejudicar o intestino da criança. De fato, existem alimentos prejudiciais e benéficos, mas muitos alimentos são rodeados de especulações. O foco das mães deve se concentrar na ingestão de líquidos, pois é primordial se manter hidratada, além de evitar alimentos gordurosos e/ou ricos em açucares, que desequilibram a flora intestinal da criança, causando diarreias e gases”, afirma o médico especializado em Gastropediatria.
Entretanto, o período da amamentação também é valioso para a adaptação do corpo das mães: ajuda o útero a retornar ao tamanho normal, auxilia na perda de peso, aumenta as reservas de ferro, retarda uma nova gravidez, reduz a depressão pós-parto, além de ser uma ação mais prática e econômica do que ter que preparar a mamadeira. Questões como essas mobilizam a temática do “Agosto Dourado”, um período em que se traz à tona os desafios vividos pelas mulheres e a relevância de se pôr em prática o respeito às lactantes.
Portanto, neste período é importante se atentar à adaptação física de ambos. É válido investir em produtos auxiliadores como: almofada de apoio, uma boa poltrona e sutiãs de amamentação com tecidos leves, que propiciem a respiração da pele, evitando proliferação de bactérias, por exemplo. Como também é importante não ter medo de testar variadas posições para amamentar o bebê, há quem prefira a mais tradicional, em que o bebê se apoia nos braços e tem o aconchego semelhante ao do ventre. Há também quem tenha curiosidade de testar outras, como a de colocar o bebê mais sentadinho, útil para aqueles que costumam ser sonolentos e demoram mais tempo para mamar.
Desse modo, para manter o padrão ouro de nutrição que o leite materno oferece, aqui vão algumas dicas de alimentos para as lactantes:
Água
Devido à grande produção diária de leite materno, o corpo da mãe necessita de muito mais energia e, consequentemente, sua necessidade de ingestão de água aumenta.
Chá de alfafa
Alimento rico em vitamina E, aumenta a produção de leite.
Gengibre
Alimento termogênico, acelera o metabolismo e aumenta a produção de leite.
Aveia
Fonte de fibras, é um alimento que produz muita energia para a mãe.
Sobre o Dr. Henrique Gomes – Médico pediatra da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal desde 2008, Henrique é pós-graduado em Lato Sensu em Doenças Funcionais e Manometria do Aparelho Digestivo no Hospital Israelita Albert Einstein. Residência médica em pediatria pelo HMIB (2006 e 2007), além de atuação na área de gastropediatria pelo HBDF (2008 e 2009), o profissional atua na área de Gastroenterologia Pediátrica, especialidade que auxilia o pediatra na assistência de crianças e adolescentes portadoras de sintomas relacionados ao aparelho digestivo, como náuseas, vômitos, diarreias, alergias aos alimentos, dores abdominais, constipação intestinal, entre outros.
Atualmente é médico pediatra da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal desde 2008; médico pediatra do Grupo Santa (Hospital Santa Lúcia Sul e Taguatinga) e médico pediatra das clínicas PedCare e Le Petit.
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