A vida sem cobranças inúteis

Conta a lenda que nos anos 1970, um escafandrista, vestido com sua pesada roupa de mergulho, entrou no bar e restaurante Antonio’s, reduto da boemia carioca, no Leblon. Sentou-se a uma mesa de canto, tirou a máscara e pediu um chope.

As outras 12 mesas estavam ocupadas, o alarido era grande, mas todos fingiram não ver o escafandrista. Depois de algum tempo, o jornalista João Saldanha, irritado com a indiferença coletiva diante do inusitado, subiu numa cadeira e falou em voz alta:
“Gente, tem um escafandrista entre nós e isso não é normal”.
Ninguém disse nada e a vida seguiu.

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