A Jornada de Maturidade em ESG: Conheça os 5 Estágios da Implementação dePráticas Sustentáveis nas Empresas
Por Mariana Borges*
A Agenda ESG deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade estratégica, e as organizações estão se esforçando para integrar essas práticas de maneira gradativa e eficaz em suas operações.
No cenário empresarial atual, a incorporação das práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) torna-se um elemento crucial para o sucesso de longo prazo das empresas. Essa abordagem não apenas reflete a crescente consciência global sobre a importância da sustentabilidade, mas também responde às demandas de stakeholders (grupos de interesse das empresas) e à evolução das expectativas regulatórias.
A jornada em direção a uma maturidade em ESG não é apenas uma busca por cumprir regulamentações e diretrizes externas, mas sim uma oportunidade de construir um modelo de negócios mais resiliente e responsável. Conforme CEOs e líderes empresariais expressam suas intenções de investir e aumentar o foco em ESG nos próximos anos, a compreensão do estágio de maturidade da empresa se torna um passo fundamental para orientar essa trajetória.
A Norma ABNT PR 2030 fornece um guia valioso para avaliar essa maturidade, delineando 5 estágios distintos:
● Estágio 1 – Elementar: Neste estágio, as organizações estão nos primeiros passos em direção à incorporação de práticas ESG. As abordagens são limitadas à legislação e requisitos regulamentares, ou ações incipientes, caso não haja regulamentações obrigatórias. A sustentabilidade é vista como um cumprimento básico.
● Estágio 2 – Não Integrado: Aqui, as práticas ESG são dispersas e ainda não estão totalmente integradas à gestão da empresa. Embora essenciais, elas frequentemente se limitam a atender a requisitos específicos ou regulamentações vigentes.
● Estágio 3 – Gerencial: Este estágio marca uma evolução significativa. As organizações estabelecem processos estruturados e integrados de controle e melhoria contínua, conscientemente aderindo à Agenda ESG. As práticas sustentáveis passam a fazer parte da cultura corporativa.
● Estágio 4 – Estratégico: Neste ponto, as práticas ESG se tornam estratégicas. A organização entende e avalia os riscos e impactos positivos e negativos relacionados ao negócio, integrando-os à tomada de decisões estratégicas. O engajamento de partes interessadas é crucial para gerar impactos positivos sociais e ambientais.
● Estágio 5 – Transformador: O auge da maturidade em ESG. A organização não só incorpora práticas ESG em sua estratégia de negócios, mas também se posiciona como influenciadora e impulsionadora de mudanças. O impacto transcende as fronteiras da própria empresa, atingindo o setor de atividade e cadeias de valor.
Nessa jornada, cada estágio é uma etapa de aprendizado e evolução contínua. A identificação do estágio atual é o ponto de partida para definir estratégias que permitam à empresa avançar, de forma coerente e consistente, rumo ao estágio transformador.
As práticas sustentáveis deixam de ser uma tendência para se tornarem um motor de inovação, resiliência e responsabilidade corporativa, impactando positivamente o mundo em que vivemos. A jornada é desafiadora, mas é também uma oportunidade ímpar para as empresas se destacarem em um futuro cada vez mais consciente e sustentável.
*Artigo escrito por Mariana Borges, mentora e consultora em ESG e Sustentabilidade Organizacional, especialista em Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Serviço:
Mariana Borges ajuda líderes e empresas a potencializarem resultados numa gestão consciente, que valoriza as pessoas e o planeta.
Entre os serviços oferecidos, estão a mentoria individual para líderes e empresários, mentoria em grupo e mentoria incompany, pensada de forma personalizada para a sua equipe.
Saiba mais sobre esse trabalho em https://linktr.ee/marianaborges.esg
Acompanhe também as novidades no Instagram: https://www.instagram.com/marianaborges.esg/