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Dia da Visibilidade Bissexual: celebrar a diversidade é combater preconceitos

A data é uma oportunidade para visibilizar e celebrar a diversidade bissexual, além de combater todas as formas de bifobia

Se você passou o mínimo de tempo na internet nesta terça (23), provavelmente deve ter visto algo sobre o Dia da Visibilidade Bissexual. A data é uma forma de celebrar a comunidade. Os bissexuais existem e isso não é “apenas uma fase”, como uma galera insiste em repetir por aí. Essa, inclusive, é uma forma de preconceito contra a comunidade e faz parte da lista de coisas que bissexuais não aguentam mais ouvir.

A bissexualidade é uma orientação sexual caracterizada pela capacidade de atração, sexual e/ou romântica, por mais de um gênero, não necessariamente ao mesmo tempo, da mesma maneira ou na mesma frequência. É preciso entender: pessoas bissexuais não estão confusas ou indecisas!

Segundo uma matéria divulgada na Revista Galileu, dados obtidos em 2020, após uma pesquisa feita pela ONG Livre & Iguais do Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual (IBDSEX), cerca de 17,6% de 8.918 mil pessoas entrevistadas se apresentaram como bissexuais. Apesar dos dados do Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual, atualmente, não há muitas pesquisas focadas na comunidade bissexual, mesmo que a bissexualidade seja um tema mais em pauta.

Por que 23 de setembro?

Em 1999, três ativistas americanos bissexuais, Wendy Curry, Michael Page e Gigi Raven Wilbur, decidiram criar uma data para celebrar a comunidade bissexual em resposta à invisibilidade do movimento e como forma de reconhecer e exaltar pessoas bi, sua cultura e sua história.

Para quem não sabe, a escolha da data marca o aniversário da morte do psicanalista Sigmund Freud, o primeiro a tratar da questão da bissexualidade. Na 22ª Conferência da ILGA (International Lesbian and Gay Association), 23 de setembro foi instituído como o Dia da Visibilidade Bissexual.


7 artistas que já se declararam bissexuais publicamente

Lady Gaga

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A cantora sempre falou sobre ser bissexual. “Eu gosto de garotas, já disse isso. Eu sei que as pessoas acham que eu falo as coisas para chocar, mas eu realmente gosto”, contou no programa Watch What Happens Live.

Anitta

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“Bissexualidade tem sido uma realidade para mim há muito tempo, mais de dez anos. Escolhi o jeito certo de compartilhá-lo porque não queria contar diretamente para a imprensa”, afirmou Anitta ao site espanhol Shangay em 2019.

Pocah

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“Eu achava que nem gostava de macho, para início de conversa. As três primeiras pessoas que eu me relacionei na minha vida, foram mulheres e a minha mãe foi a primeira pessoa a achar que eu era lésbica mesmo e que não gostava de homens. Cheguei até a achar que a minha mãe estava certa, por mais que ela não me apoiasse”, contou a funkeira em entrevista ao site Phenno. Ela atualmente vive um relacionamento com um homem.

Demi Lovato

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A cantora já disse diversas vezes que não gosta de rotular sua sexualidade. Em seu documentário, Simply Complicated, ela afirmou que tem interesse em se relacionar tanto com homens quanto com mulheres. Ela também é uma das celebs que mais apoiam o movimento LGBTQ+ e até gravou o clipe de Really Don’t Care na Parada do Orgulho LGBTQ+ em Los Angeles.

Ludmilla

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“Ah, a liberdade… Liberdade é florescer, é gostar de quem te faz crescer, é fazer o que quiser fazer e amar quem for seu bem querer. Um ano atrás eu floresci, contei ao mundo meu maior receio e pude me entregar de corpo e alma sem ter mais o que temer”, escreveu Ludmilla em uma postagem comemorando o primeiro ano sendo assumidamente uma pessoa bissexual. Atualmente, a cantora está casada com a bailarina Brunna Gonçalves.

Lucas Penteado

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“Ao mesmo tempo, estou te falando: não me defenda. Porque quem não acreditar em mim, não estou nem aí. Sou um bi com cara de hétero”, falou Lucas Penteado sobre o fatídico beijo em Gil do Vigor no BBB 21 e que parou o Brasil.

Luísa Sonza

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Em entrevista ao jornal O Globo, a artista falou sobre a sua sexualidade: “Ainda é um assunto delicado, por vários motivos. Tenho muito cuidado ao falar disso por não estar na linha de frente, vivendo essa luta diariamente. Estou num relacionamento hétero, mas sou 100% bissexual, tenho certeza absoluta disso, sinto atração por mulher e homem desde criança. Resolvi falar porque notei que isso estava aparecendo em todas as minhas músicas, principalmente quando estive solteira, e vi que estava me privando de tanta coisa que era natural para mim.”

*Redação Revista Pepper

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