Arte Brasil leva artesanato e percussão terapêutica para mulheres do Itapoã
As inscrições acontecem em uma manhã cultural no sábado (15/3), no Kanzuá do Batukenjé, quando também haverá apresentação dos professores
O Arte Brasil chega a sua terceira edição, fortalecendo a identidade cultural e a cidadania de mulheres do Itapoã. O projeto oferece oficinas, gratuitas, de trabalho manual e percussão terapêutica, incentivando a expressão corporal e o bem-estar, além de difundir o artesanato e a percussão como atividades culturais na comunidade.
O programa de seis meses inclui 24 oficinas. A abertura das inscrições e apresentação dos professores serão feitas em uma manhã cultural, no dia 15 de março, das 10h às 12h, no Kanzuá do Batukenjé, Quadra 378, no Itapoã. Nesta edição, as oficinas serão de percussão terapêutica, artesanato com materiais recicláveis e crochê. Os encontros vão ocorrer todas as quintas-feiras, a partir do dia 20 de março, entre 14h e 17h.
“A música percussiva popular brasileira é um dos principais símbolos culturais do Brasil. Ela se estabelece como um fenômeno cultural que atravessa diferentes meios sociais, políticos e estéticos. A sua prática proporcionará às mulheres contato direto com as raízes da cultura brasileira”, aponta Mestre Célin do Batukenjé, idealizador do projeto.
A coordenadora do Arte Brasil, Rosangela Rodrigues, sublinha que o artesanato brasileiro é difundido em todos os lugares, fomentando a valorização dessa genuína forma de expressão manual. “Pessoas e comunidades produzem objetos que representam seu modo de vida e de seus antepassados, usando para isso os elementos naturais disponíveis em seu meio, além daqueles que aparentemente não tem mais uso, reciclando-os. A manufatura de peças artesanais poderá ser trazida ao alcance das mulheres, auxiliando no bem-estar e no aprendizado de atividades que podem gerar renda”, acrescenta a coordenadora.
Já no crochê, cada ponto é tecido vagarosa e intencionalmente, com um constante movimento de idas e vindas, em um contexto da valorização humana e cultural. “Esse tecido é um vínculo entre o artesão e o artefato, com suas ferramentas de trabalho físicas e emocionais”, assinala Rosangela.
Adriana Jesus Gomes já participou do Arte Brasil. Fez oficinas de biscuit e crochê, o que ajudou a lidar melhor com a ansiedade. “Eu aprendi um pouco de cada coisa que eu nunca tinha visto. Eu aprendi um pouquinho de cada um. Era o meu sonho aprender crochê, fiquei muito feliz. Quero aprender mais”, diz a dona de casa.
Fomento
Esta edição do Arte Brasil conta com o financiamento da Lei Paulo Gustavo (LPG), que é o maior investimento já feito no setor cultural do Brasil. No Distrito Federal, foram 48,1 milhões de reais repassados, para distribuição no setor cultural. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) está encarregada de administrar os recursos recebidos. A LPG entrou em vigor em um momento crucial para a cultura, um dos setores que mais sofreram com as medidas restritivas causadas pela pandemia da covid-19, em 2020.
Serviço – 3ª edição Arte Brasil
Inscrições em 15 de março, das 10h às 12h, no Kanzuá do Batukenjé, Quadra 378, Conj. Q, Lote 5 – Del Lago II, Itapoã.
Gratuito