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Rua do Medo: 1666 – Parte 3: Agora sim! Netflix finalmente acerta em terceira parte da trilogia

Depois de muitos altos e baixos, a terceira e última parte da trilogia finalmente entregou um roteiro digno na sequência de filmes

Depois de introduzir os problemas que ocorrem na cidade de Shadyside em 1994 e entregar um pouco mais de sua mitologia em 1978, a trilogia “Rua do Medo”, produção da Netflix que foi lançada semanalmente em julho e dividida em 3 partes, deixou para 1666, a resolução do mistério central, entregando um bom roteiro e fazendo a gente entender finalmente a história de Sarah Fier que foi condenada por bruxaria, além de todos os desdobramentos que ocorreram na cidade tão famosa.

Antes de você ler sobre o terceiro filme, você pode conferir sobre Rua do Medo: 1994 – Parte 1, aqui. E sobre Rua do Medo: 1978 – Parte 2, aqui.

O terceiro filme não perde tempo e já começa mostrando Deena (Kiana Madeira) em uma viagem pra lá de louca até 1666, onde a garota se vê no corpo de Sarah Fier (Elizabeth Scopel). Ela consegue acompanhar com seus próprios olhos os acontecimentos no passado que fizeram a jovem ser enforcada. A ambientação e a caracterização de época colocam os mesmos atores em personagens diferentes, ajudando a criar uma conexão com a trama e levando a gente entender o início de tudo. Diferente das outras partes, o desenvolvimento da história tem um ritmo bom e amarra todas as pontas soltas que existiam até então. Com reviravoltas, as cenas que acontecem em 1666 são um dos pontos altos da trilogia, pois além de explicar todos os mistérios, até proporciona alguns momentos dignos de uma produção de terror, com sequências de ficar “Uauuu, genial!”.

Como já havíamos falado aqui, o primeiro filme foi bastante fraco, e o que faz o espectador continuar a assistir (inclusive, eu) é a curiosidade para entender os mistério e ver como a trama vai se desenrolar, não é mesmo? Algo que a segunda parte fez bem, e a terceira fechou de maneira satisfatória. O diferencial, comparado com os anteriores, é que a história vai mostrando não apenas como toda a maldição surgiu, como também todos os desdobramentos detalhados de tudo o que aconteceu na cidade.

Foto: Divulgação

No geral, há momentos em que a trilogia parece perder o rumo da história. Se você parar para olhar o primeiro e o terceiro filme, temos um romance entre as duas garotas. Já o primeiro e o segundo, a conexão principal é a personagem mais nova, no passado. Com isso, 1978 estando no meio de tudo, me parece mais um flashback simples, que inclusive funciona melhor do que a primeira parte. Porém, a duração longa da trilogia completa, acaba virando um tiro no pé, pois não há história e nem fôlego para te prender. Talvez a obra tenha um potencial de ser satisfatória se apreciar de uma vez, por isso, se você gosta de produções com um toque de horror e ainda não assistiu Rua do Medo, meu conselho é que maratone tudo de uma vez só.

Que tal aproveitar esse fim de semana e assistir a trilogia? Depois nos conte aqui nos comentários o que achou!

*Por Juliana Gomes

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