Ereção, doenças cardíacas e pressão alta: novo produto para o pênis promete monitorar saúde do órgão; entenda

Produto lançado no Reino Unido funciona por meio de sensores especiais que detectam ereções noturnas

Uma empresa do Reino Unido lançou um rastreador para monitorar a saúde que é colocado no pênis. O FirmTech Tech Ring pode ser usado durante o ato sexual ou durante a noite. Produto funciona por meio de sensores especiais que detectam ereções noturnas.

O produto pode sinalizar casos potenciais de disfunção erétil e monitorar o desempenho do órgão masculino. Ou seja, se eles estão tendo uma circulação saudável, uma ereção normal e quaisquer problemas que indiquem riscos de vida, como doenças cardíacas e problemas de próstata.

A disfunção erétil também pode ser um sinal de alerta precoce de pressão alta ou diabetes. Monitorar ereções à noite, como o Tech Ring, também pode ajudar os homens a descobrir a causa raiz de sua impotência. Estima-se que eles têm de três a cinco ereções por noite, que duram cerca de 45 minutos no total. Essas ereções noturnas ocorrem para ajudar a manter o pênis saudável, lavando o órgão esporadicamente com sangue durante a noite.

Se um homem tem problemas de ereção durante o sexo, mas suas ereções inconscientes são normais, isso pode indicar que sua impotência é causada por um problema mental, como estresse. Por outro lado, se tanto as ereções sexuais quanto as noturnas estão apresentando dificuldades, isso pode indicar um problema fisiológico.

Elliot Justin, fundador da FirmTech, descreveu o aparelho como um “eletrocardiograma para o órgão mais sensível e favorito dos homens”. Ele também afirma que o dispositivo pode ajudar a identificar sinais de problemas de ereção nos estágios iniciais, permitindo que os homens façam mudanças no estilo de vida que podem melhorar o problema.

O Tech Ring é feito de material semelhante à borracha que se estica ao redor do pênis. Ele é semelhante a um anel peniano, por exemplo. O produto é mantido firmemente no lugar com um fecho na parte superior do dispositivo para que possa ser usado tanto durante a relação sexual ou depois.

O médico Leonardo Seligra, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, em entrevista recente, afirmou que o anel peniano é indicado em casos específicos, como um paciente que tem disfunção erétil, e que o material dele precisa ser maleável, como a borracha.

— O anel é usado há anos no tratamento de pacientes com algum tipo de disfunção erétil, pois ele vai compreender a base do pênis ou do escroto com o objetivo de segurar a circulação sanguínea e assim prolonga o tempo de ereção. Porém, mesmo com um objeto de borracha, os riscos são muitos. Recomendamos que o usuário não fique mais de 30 minutos com ele, pois pode causar hematomas graves. O anel também precisa ser adequado para aquele tipo de pênis, com o tamanho e formato certo, além de ter uma higienização certa para também não causar infecções bacterianas — explica Seligra.

A disfunção erétil, condição comum no Brasil, com mais de 2 milhões de casos por ano, está associada à idade, alguns medicamentos, doenças, problemas psicológicos ou excesso de peso e tabagismo. Dos 10 remédios genéricos mais vendidos no país ao longo do ano passado, dois são para disfunção erétil (Sildenafila e Tadalafila). O produto lançado no Reino Unido ainda não está à venda no Brasil.

*Com informações de Extra

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