Braços robóticos à la Dr. Octopus prometem dar “poderes” a astronautas
O programa Artemis pretende levar humanos de volta à Lua em 2026 para construir uma base habitável. Para auxiliar os astronautas, pesquisadores do MIT desenvolveram membros robóticos chamados “SuperLimbs”, que devem ajudar nas quedas comuns devido à baixa gravidade.
A gravidade lunar é de cerca de um sexto da de nosso planeta, dificultando o equilíbrio. Astronautas que foram à Lua durante o programa Apollo caíram 27 vezes e quase sofreram um acidente 21 vezes. O astronauta Charlie Duke, por exemplo, precisou de três tentativas para se levantar após uma queda.
SuperLimbs podem mudar essa história. Eles são projetados para “surgirem” da mochila que contém o sistema de suporte de vida. Quando o astronautas cair, um par de membros robóticos se estenderá fornecendo alavancagem para ajudá-lo a ficar de pé, conservando energia para outras tarefas.
Esse sistema estão sendo desenvolvidos há uma década no MIT e, agora, recebe uma atualização para ser adaptado para os astronautas. Os pesquisadores esperam realizar demonstração em janeiro e que o sistema esteja pronto para testes humanos em um ou dois anos.
Ana Diaz Artiles, professora de engenharia aeroespacial da Texas A&M, destacou que os SuperLimbs podem reduzir o esforço físico dos astronautas ao se levantarem na Lua, apesar de adicionar peso e exigir mais energia. A poeira lunar, que é tóxica, torna difícil o movimento, mas os membros robóticos podem ajudar a evitar o contato com a superfície.
Em missões, astronautas passarão até uma semana na Lua, se preparando para as futuras missões a Marte. A ideia é transformar SuperLimbs em uma ferramenta versátil para diversas aplicações, visando o futuro da exploração espacial.
Por fim, os pesquisadores querem que o sistema também funcionem como pernas adicionais, ajudando os astronautas a se locomoverem mais rápido e com estabilidade. Os membros robóticos poderiam ajujdar em tarefas como escavação e construção, tornando-os uma extensão natural do corpo dos astronautas.
Fonte: CNN