Burnout: Estamos a 2 passos do CAPS

Por Julyana Almeida

O burnout materno é um fenômeno cada vez mais reconhecido, onde o acúmulo de responsabilidades e a pressão da sociedade contribuem para a exaustão emocional e mental das mães. Estas mulheres, além de exercerem o papel de cuidadoras, muitas vezes se veem no centro de expectativas irreais, equilibrando trabalho, tarefas domésticas e o papel de mãe, o que pode culminar em um desgaste profundo e significativas implicações para sua saúde mental.

As mães modernas enfrentam um dilema constante que gira em torno da “supermãe” idealizada. Essa figura muitas vezes parece inatingível, levando a um ciclo de autocrítica e depressão quando a realidade não corresponde a essa expectativa. A pesquisa indica que essas pressões externas não só afetam a saúde mental das mães, mas também têm um impacto direto em suas interações com os filhos e a qualidade de vida familiar.

Nesse contexto, a sororidade entre mulheres surge como uma resposta poderosa. O apoio mútuo e o compartilhamento de experiências podem oferecer alívio e estratégias para lidar com as demandas diárias. Criar uma rede de apoio entre mães é fundamental para romper o ciclo de isolamento e permitir que as mulheres se sintam compreendidas em suas lutas.

É vital que o discurso em torno da saúde mental das mães mude, enfatizando a necessidade de cuidarem de si mesmas. Reconhecer sinais de burnout, buscar ajuda profissional e cultivar laços com outras mães são passos essenciais para a recuperação. A saúde mental não deve ser negligenciada; é o alicerce que sustenta a família.

Assim, ao enfrentarmos os desafios do burnout materno, é necessário lembrar que não estamos sozinhas. Com a sororidade e o apoio mútuo, podemos caminhar para uma sociedade onde o bem-estar das mães é priorizado, criando um ambiente mais saudável para todos.

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