True crime: dicas de filmes e séries documentais sobre crimes reais no Brasil
Diversos crimes reais no Brasil inspiraram séries e filmes, explorando diferentes perspectivas.; descubra essas histórias intrigantes e os impactos culturais
Diversos episódios históricos foram adaptados por meio de produções cinematográficas — e a reprodução de crimes ou as ações de alguns infratores não fica de fora dos séries, filmes ou documentários. Diferentes vertentes desses acontecimentos já ganharam as telas e os espectadores
Crimes acontecidos no Brasil também já foram retratados. Recentemente, produções mostraram versões distintas do Caso Richthofen: “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”. A primeira conta a história pela perspectiva de Daniel Cravinhos e a segunda, a partir do ponto de vista de Suzane von Richthofen.
Neste contexto, selecionamos algumas produções sobre crimes reais que aconteceram no Brasil, todos eles contando histórias intrigantes e trazendo mais informações para os casos que chamaram a atenção em âmbito nacional.
1. Dom
A série acompanha a vida de um criminoso que amedrontou os bairros da elite carioca no início dos anos 2000, Pedro Dom. Bem-apessoado e filho do policial Victor Lomba, Pedro começa seu envolvimento com drogas desde muito novo — o que sucessivamente o levou a praticar roubos em residências de luxo.
Baseada em fatos reais, a série começou a ser dirigida por Breno Silveira, que morreu de infarto em 2022. A trama teve que ser conduzida por Adrian Teijido, diretor de fotografia que já fazia parte da equipe de produção e conseguiu encerrar o trabalho do amigo de forma magistral.
Ao longo de três temporadas, a produção mostra várias fases da vida de Pedro Dom. Durante o final do último mês de maio, a Amazon Prime exibiu a última parte da história do “Bandido Gato” do Rio de Janeiro.
- Onde assistir: Amazon Prime
- Duração: três temporadas
2. Doutor Castor
Irreverência e destreza para se adaptar a qualquer ambiente, essas exaltações poderiam ser facilmente associadas ao bicheiro Castor de Andrade. Porém, por trás da influência e reconhecimento na alta sociedade — chegando a ser entrevistado por Jô Soares na Rede Globo — existem as práticas ilegais do jogo do bicho.
Além de ser o principal nome do jogo ilegal nos anos 1970 e 80, Castor foi muito influente no Carnaval e no futebol cariocas. Por residir em Bangu, o homem seguiu à frente e foi dono do Bangu Atlético Clube (clube de futebol) e da Mocidade Independente de Padre Miguel (escola de samba).
Em forma de minidocumentário, a história é contada a partir de relatos de uma série de entrevistados, como Boni, Agnaldo Timóteo, Tino Marcos e Ali Kamel, dentre vários outros futebolistas, jornalistas e pessoas da sociedade carioca.
- Onde assistir: Globoplay
- Duração: quatro episódios
3. Bandidos na TV
Como explicar um programa com tamanha destreza e agilidade em chegar primeiro em ocorrências policiais? Por muito tempo, esse foi o motivo de sucesso do popular programa de televisão Canal Livre.
Comandado por Wallace de Souza, que, exercia muita influência em seu estado (Amazonas), o programa começou a se tornar suspeito por sempre ser o primeiro a chegar nas ocorrências criminais. A partir daí, começou-se a acreditar que Wallace de Souza era o grande mandante dos crimes, conseguindo a agilidade de sua equipe para o compartilhamento das informações.
Dirigida por Daniel Bogado, a série documental conta toda a história de Wallace, passeando pelo sucesso sob o comando do Canal Livre, a ida para a política, as investigações policiais e a morte oriunda de uma doença.
- Onde assistir: Netflix
- Duração: sete episódios
4. Era uma vez um crime
A história em volta da morte do bilionário e herdeiro do trono da marca Yoki, Marcos Matsunaga, cometida por sua até então esposa Elize Matsunaga. A história conta os acontecimentos a partir da visão da acusada.
Nela, Elize mostra todos os fatos em volta da ocorrência: como conheceu Marcos, as descobertas de traições, o crime em si, a prisão e toda a repercussão midiática.
A produção do minidocumentário aconteceu em volta da liberdade condicional concedida pela Justiça para Elize em 2022. Com o crime acontecendo em 2012, a série teve sua estreia 10 anos depois.
- Onde assistir: Netflix
- Duração: quatro episódios
5. A menina que matou os pais e O menino que matou meus pais
As duas versões cinematográficas abordam diversas vertentes da história envolvendo o Caso Richthofen, cada uma seguindo com uma narrativa. No primeiro, mostra-se a versão voltada para Daniel Cravinhos, retratando Suzane como uma jovem descontrolada.
Já em “O menino que matou meus pais”, a história é contada sob a perspectiva de Suzane von Richthofen. Nela, Daniel é um namorado abusivo e manipulador.
Ainda há uma terceira versão, que fecha a trilogia e se aprofunda nos acontecimentos que se seguiram ao crime, revelando momentos cruciais da investigação policial, depoimentos de peso ao longo da história e a confissão do crime.
Hoje, Suzane, assim como Elize Matsunaga, está em regime aberto e recentemente deu à luz a seu primeiro filho.
Daniel, em 2024, revelou que, aos 39 anos, será pai. Com o regime aberto concedido em 2018, ele trabalha com customização de capacetes automobilísticos.
A Menina Que Matou os Pais
- Onde Assistir: Amazon Prime
- Duração: 1h 20min
O Menino Que Matou Meus Pais
- Onde Assistir: Amazon Prime
- Duração: 1h 20min
A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão
- Onde Assistir: Amazon Prime
- Duração: 1h 38min
*Com informações de O Povo