Piloto da Azul passa mal durante o voo e passageiro especial ajuda a pousar o avião

Um incidente pouco comum foi reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) em um voo da Azul Linhas Aéreas na semana passada.

A ocorrência tratou-se de um Primeiro Oficial que passou mal durante um voo regular de passageiros, que havia partido de Recife, em Pernambuco, com destino a Campinas, interior de São Paulo.

Segundo os dados do CENIPA, a aeronave, um Airbus A320neo registrado sob a matrícula PR-YSD, partiu do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes para cumprir o voo AD4332, com 169 passageiros e 6 tripulantes, no último dia 16 de julho.

Durante o voo de cruzeiro do A320neo, um dos tripulantes, o Primeiro Oficial do voo, comumente chamado de “copiloto”, começou a se sentir mal. Conforme o relato, havia um médico da própria Azul a bordo da aeronave, que prestou os primeiros atendimentos, retirando o piloto da cabine de comando.

ENTRE NÓS, A AJUDA: Também entre os viajantes do voo em questão, um passageiro era um piloto da Azul com experiência operacional anterior no Airbus A320neo, que se disponibilizou a ajudar, passando a acompanhar a operação no flight deck, apoiando o comandante até o destino do voo.

Trajetória da aeronave no voo em questão – Imagem: RadarBox

Sem declarar emergência, uma vez que havia outro piloto à disposição, a aeronave realizou o pouso sem intercorrências no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, onde o Primeiro Oficial recebeu um atendimento médico prioritário no desembarque.

O fato de que entre os passageiros a bordo do voo entre Recife e Campinas estavam presentes um médico e um piloto da mesma companhia foi uma feliz coincidência que colaborou para a situação incomum, porém, é importante ressaltar que a equipe de tripulantes a bordo é treinada para fornecer atendimentos iniciais em ocorrências como essa, bem como é possível a outro piloto prosseguir sozinho até o pouso em segurança.

Entretanto, a depender da condição a bordo, diferentes medidas de segurança podem ser tomadas pelo piloto após seu parceiro ter algum problema, com ou sem declaração de emergência.

*Com informações do Aeroin.

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