Entrevista exclusiva

Bom dia minhas pimentinhas. A Coluna Dedo de Moça de hoje vem com um entrevista exclusiva. Vamos ver se vocês adivinham, porque nem eu estou acreditando que conseguimos uma tão importante. Ele é advogado muito bem sucedido,  natural de Brasília, mas foi no estado do Piauí que viveu a maior parte de sua vida. Ah gente, vocês já sabem.. hoje nossa entrevista é com o atual governador e candidato a reeleição, Ibaneis Rocha do MDB.

1- O que te motivou a se candidatar para o segundo mandato de governador?
Eu sempre disse que sou contra a reeleição e continuo pensando da mesma maneira, mas é preciso que os mandatos sejam de cinco anos. No meu caso ainda tive o problema adicional da pandemia, que drenou R$ 3 bilhões em recursos e, mesmo sem parar nosso governo, nos obrigou a rever prioridades. Houve ainda efeitos colaterais, como a falta de material de construção, que diminuíram o ritmo que queríamos imprimir. Ainda assim fizemos o maior programa de infraestrutura desde a implantação de Brasília, com a construção de viadutos, alargamento e duplicação de pistas, construção de ciclovias e calçadas, entre muitas obras. Mas muita coisa ficou por fazer. Fizemos sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas é preciso fazer pelo menos mais duas, fizemos 10 Unidades Básicas de Saúde (UBS), mas vamos fazer mais 17, duplicamos dois hospitais e vamos duplicar mais dois, construímos um hospital e vamos construir mais três, além do Hospital do Câncer. Também precisamos levar o BRT até Planaltina para concluir o eixo norte e dar mais conforto a quem usa o transporte público. Instalamos centenas de câmeras de videomonitoramento, mas vamos instalar mais 500. Ou seja, há muito o que fazer, porque o DF ficou parado por muitos anos. E eu vou fazer, se for eleito.


2- Como o senhor analisada a gestão do seu primeiro mandato?
Como eu disse, tivemos problemas, mas eu prefiro ouvir a população. A aprovação é de mais de 70%. A pandemia nos atrapalhou muito, mas nós conseguimos sair de um rombo de R$ 7,5 bilhões e quase nenhuma capacidade de investimento para uma situação bem diferente – conseguimos tirar o DF do pior grau na capacidade de pagamento, Capag D, para a Capag B, aumentando muito a possibilidade de conseguir investimento. Também fizemos uma administração voltada para a criação de empregos e fizemos isso aumento o investimento em obras públicas e incentivando os empresários, criando condições para que pudessem investir e criar empregos, seja reduzindo impostos, seja aumentando a agilidade na liberação de licenças e alvarás, seja criando áreas de incentivo. O resultado é a queda permanente no índice de desemprego no Distrito Federal, como temos observado nos últimos meses.
3- Como esses 4 anos de primeiro mandato vão te ajudar no cumprimento do possível segundo?
O tempo do serviço público é diferente. Há muitas amarras que devem ser vencidas, muitas exigências dos órgãos de controle e especificidades da administração pública. Hoje eu sei lidar muito melhor com elas. Estou muito mais capaz de realizar com agilidade e transparência, sei o que é possível fazer e como fazer. Me sinto pronto, mais preparado e com disposição para concluir todos os projetos que temos para a cidade.
4- O que pretende mudar na condução da saúde, educação e segurança durante mais um mandato? Uma vez que são pontos que estão precisando de auxílio no contexto atual.
Não são os únicos pontos que precisam de dedicação e investimento. O Distrito Federal ficou parado por 10 anos, com governos que pouco olharam pela cidade, represaram investimentos, não incentivaram o crescimento. O resultado foram problemas nas áreas de habitação, mobilidade, saúde, educação, segurança, oferta de empregos, cultura e muitos outros. Nosso trabalho foi recuperar a esperança de uma sociedade que estava desanimada com a deterioração da cidade e que tinha como símbolo um viaduto desabado no centro de nossa capital tombada como Patrimônio Mundial da Humanidade. Na saúde, é preciso completar a rede de atendimento e continuar contratando pessoal; na educação, já reformamos todas as escolas e aumentamos em 15 mil o número de vagas nas creches, agora vamos investir em escolas profissionalizantes, escolas compartilhadas e na Universidade pública e gratuita do DF; na segurança, vamos investir na inteligência e tecnologia, com mais câmeras e equipamentos mais modernos, assim como vamos entregar 80 mil residências no próximo mandato.
5- Sobre as promessas não cumpridas, quais serão suas prioridades para a reeleição?
Você pode reparar que o governo não parou durante a pandemia mas também não parou no período eleitoral. Mesmo com a campanha nas ruas não paramos de fazer entregas, como o viaduto do Recanto das Emas, a duplicação da pista do Jardim Botânico, da DF-250 e muitas outros, além de manter o ritmo acelerado de obras como o viaduto do Sudoeste, de Sobradinho, do Riacho Fundo, do Itapoã/Paranoá, das escolas técnicas de Santa Maria e Paranoá, da ampliação do hospital de Planaltina, da avenida Paranoá, da Hélio Prates na Ceilândia e Taguatinga e muitas outras. E temos o Teatro Nacional, que será todo reformado. Nos próximos dias começa a reforma da sala Martins Pena e em seguida faremos também a sala Villa-Lobos. É como eu digo sempre: o Distrito Federal vai continuar crescendo, não pode parar.

Redação Pepper

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