Entrevista com o candidato Paulo Roque
Bom dia pessoas.. Seguimos com nossa série de entrevistas com os candidatos. Hoje a entrevista acontece com o Paulo Roque, candidato a deputado Federal.
O que o levou a apresentar sua candidatura à Câmara Federal?
Eu cheguei a Brasília nos anos 80. Primeiro trabalhei no jornalismo e estudei Direito de bolsa de estudos no Ceub, atual UNICEUB. Quando fui demitido do jornalismo, havia sido aprovado em um concurso público, mas preferi empreender na advocacia. Essa cidade me possibilitou muitas oportunidades de crescimento profissional.
Na política, quero retribuir tudo que Brasília me deu. Política é missão para servir e não ser servido. Política não é profissão. No Congresso Nacional, como deputado federal, representar Brasília e fazer com que o eleitor se orgulhe do seu voto. Vou exercer meu mandato de forma ética, transparente e conectado com a dor do cidadão
Quais são os principais pontos que pretende defender na Câmara Federal?
Eu me sinto preparado e pronto para defender diversas propostas de leis. Na questão econômica, por exemplo, defendo uma reforma tributária que retire a tributação sobre o faturamento e deixe de tributar excessivamente. O consumo é essencial para a geração de riquezas, pois cria oportunidades, eliminando a pobreza.
Em relação ao cidadão, defendo seu direito à autodeterminação, tendo a democracia como conquista inegociável da nossa sociedade. O Estado não existe para ele mesmo, mas para a proteção dos legítimos interesses do cidadão.
Firmo, também, meu compromisso com a proteção das mulheres contra todo tipo de abuso e violência. Vou lutar pela dignidade feminina no mercado de trabalho e empreendedorismo.
Que ações você pretende desenvolver na Câmara Federal?
Vou lutar para o cumprimento do Plano Nacional de Educação que tem como meta oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional, além de universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos. Segurança é fundamental para o cidadão que trabalha e empreende. Quero fortalecer e valorizar as instituições de segurança no Brasil. Pretendo regulamentar a instalação de bloqueadores de celulares em presídios, que são fundamentais para impedir o crime organizado, gerando mais proteção à população.
O partido Novo defende o Estado Mínimo?
Estado mínimo não; Estado Eficiente na entrega dos serviços públicos que a Constituição estabelece, o Estado eficiente, sobretudo, na saúde, segurança e educação estará presente em todo meu mandato, pois a falta de entrega nessas áreas torna ainda maior a dívida do Estado com o cidadão. A busca da eficiência no serviço público só pode ser feita com gestão e o envolvimento de servidores concursados, que devem ser valorizados. Um Estado também que estimula a geração de riquezas no empreendedorismo, na iniciativa privada e que também não trate o empreendedor como inimigo.
Em sua experiência profissional, já teve oportunidade de implementar alguma de suas ideias?
Sim. Quem me acompanha, sabe da minha conexão com o cidadão. Na CBN fiz um programa de defesa do direito do consumidor. Na JKFM, além de explicar o direito do consumidor tirava dúvidas dos ouvintes sobre seus direitos.
Escrevi nove livros, três de autoria própria e seis de co-autoria. Além disso, me preparei muito. Fui professor do UNICEUB e IDP, instituições em que formei mais de 15 mil alunos e acabei de publicar minha tese de doutorado sobre o direito do consumidor na sociedade da informação.
Na eleição de 2018, me candidatei ao Senado, obtendo 202.834 votos. Nessa eleição, já havia proposto uma série de medidas para transformar Brasília na Capital da oportunidade, que gere riquezas e que tenha serviços públicos eficientes.
Qual será o seu papel na atual política?
Eu serei o defensor do cidadão. Vou exercer um mandato de forma diferente, brigando por aquilo que interessa ao cidadão, na busca de que os recursos sejam devidamente aplicados. Meu mandato será exercido de maneira digna e autêntica. Um deputado precisa estar conectado, permanentemente, com os grandes problemas do DF, para gerar soluções. O Estado existe para o cidadão. Se o Estado não consegue entregar aquilo que deve entregar, ele está falhando e a função do parlamentar é estar, o tempo todo conectado com os problemas que afligem o cidadão do Distrito Federal.
Não acha exagerado o número de assessores e mordomias dos deputados em geral? No seu mandato, o que será feito a respeito disso?
Eu serei um parlamentar sem ostentação. Se eleito para a Câmara Federal, quero apresentar Projetos de Lei que façam a diferença. Um deles, com esboço já redigido por mim, acabaria com privilégios dos parlamentares. Não faz sentido ver um parlamentar ter quarenta assessores, motorista à sua disposição, sendo que temos 50% dos brasileiros sem saneamento básico e 30% ganhando até um salário-mínimo mensal. Além disso, não faz o menor sentido deputados e senadores terem um plano de saúde, enquanto o trabalhador enfrenta hospitais lotados. Não podemos nos dar esse luxo, enquanto boa parte da população não tem o básico para sobreviver com dignidade.
Há candidatos que pretendem doar grande parte do salário para causas sociais. Qual sua opinião sobre isso?
Durante a pandemia, fiz uma série de ações, mas prefiro não declará-las aqui. Há 14 anos, fundei uma escola de música com aulas gratuitas para crianças e adolescentes carentes em Cajuri, Zona da Mata de Minas Gerais. Essa instituição, mantida até hoje por mim, é proibida, de acordo com estatuto, de receber qualquer quantia ou espécie de dinheiro público. Aqui em Brasília, ajudo, financeiramente, o Hospital da Criança e várias instituições filantrópicas, incluindo Santa Luzia e Sol Nascente, áreas que são consideradas as mais pobres do DF.
São ações que prefiro manter de forma discreta, pois acredito que o valor das ações está na ajuda silenciosa e desinteressada.
E quanto ao meio ambiente? O que o senhor tem alguma bandeira?
A conservação ao meio ambiente e a sustentabilidade se tornaram duas demandas essenciais para a sociedade e para as empresas.
Precisamos incentivar o setor industrial a investir em projetos ambientais que geram ganhos econômicos e sociais e contribuem com a consolidação de uma economia de baixo carbono.
Precisamos desburocratizar o processo junto ao poderes que ainda representa barreiras à competitividade da indústria brasileira. Precisamos facilitar a vida do empresário e contribuir com a retomada do crescimento sustentável do país.
Todas as políticas devem levar em conta o meio ambiente, a sua preservação e a sustentabilidade para as futuras gerações.
Uma mensagem final para seus eleitores.
Eu enxergo a política como missão e vou exercer um mandato de forma diferente, brigando por aquilo que interessa ao cidadão, na busca de que os recursos sejam devidamente aplicados. Meu mandato será exercido de maneira digna e autêntica.
Tenho o propósito de retribuir, com uma boa atuação no parlamento, tudo que o DF me proporcionou. Vocês não vão se decepcionar comigo e não vou lhes envergonhar. Estou preparado e vou atuar com ética e transparência, sempre conectado com o cidadão.