Americana com unhas de 13 metros bate recorde mundial e revela porque não as corta há 25 anos
Diana Armstrong, uma americana de Minnesota (EUA), bateu o recorde mundial de unhas femininas mais longas, segundo o Guiness World Records, oficializado neste mês. Somadas, as unhas da norte-americana totalizam 13,06 metros de comprimento. A decisão de não cortar está relacionada com a morte de uma das filhas.
A unha mais longa de Diana é a do polegar direito, com 1,38 metro, e a mais curta é a do mindinho esquerdo, com 1,09 metro. Para pintar as unhas, geralmente a cada quatro ou cinco anos, ela conta com a ajuda dos netos e usa em torno de 15 a 20 vidros de esmalte e uma ferramente de carpintaria.
Por causa do tamanho das unhas a americana precisou desenvolver habilidades com os pés, já que com as mãos ficou com algumas restrições. Para pegar roupa do chão ou abrir a geladeira ela utiliza os pés. E já desistiu de dirigir e abrir/fechar zíperes de roupas.
Mesmo com as limitações, ela disse em entrevista a organização do Guiness que não tem intenção alguma de cortar as unhas. Nem que fosse por dinheiro:
— Acho que minhas unhas são bonitas. Para outra pessoa talvez não sejam, mas para mim elas são —, disse Diana.
Segundo a organização do Guiness, a última vez que Diana cortou as unhas foi em 1997. Há 25 anos ela parou com o hábito por causa da morte de sua filha Latisha. Quando a menina tinha 16 anos, ela sofreu um ataque de asma durante o sono e não resistiu.
— Minha [outra] filha me ligou e me disse ‘mãe, Tisha não acorda.’ Aquele foi o pior dia da minha vida —, afirmou a recordista.
Era Latisha quem cuidava das unhas dela todos os fins de semana.
— Ela era a única que fazia minhas unhas. Ela lixava e pintava para mim. Ela tinha feito minhas unhas na noite anterior e ficamos acordadas a noite toda, então eu simplesmente não consegui cortar minhas unhas depois disso —, contou.
Após a morte da filha, não foram só as unhas que mudaram na vida de Diana,. Ela contou ainda na entrevista a Guiness que lutou contra a depressão por cerca de 10 anos.
O ato de deixar as unhas crescer, para ela, foi uma forma de manter a filha falecida viva em seus pensamentos e corpo.
*Com informações Extra