Produção do longa ‘Pureza’, de Renato Barbieri, realiza tuitaço no dia 13 de maio
Com o objetivo de alertar sobre a existência de trabalho escravo ainda em 2022, equipe do filme mobiliza rede abolicionista com mais de 85 entidades para uma corrente no twitter
Já se passaram 134 anos da assinatura da Lei Áurea e o trabalho escravo continua sendo praticado no Brasil. Com o intuito de alertar a população sobre este fato, será realizado na próxima sexta-feira, dia 13 de maio, um tuitaço pelo fim desta atividade criminosa, organizado pela produção do longa “Pureza”, de Renato Barbieri, que estreia dia 19 de maio, e trata deste tema. Para participar, basta compartilhar seu post nas mídias sociais no dia 13 às 13h, com as hashtags #NaoAoTrabalhoEscravo e #SomosTodosPureza.
A convocação para o tuitaço conta com o apoio de 85 entidades abolicionistas engajadas no combate ao trabalho escravo. Também já confirmaram a participação personalidades como a atriz Dira Paes, protagonista de “Pureza”, e Leonardo Sakamoto, da Repórter Brasil, apoiadora do filme desde a primeira hora, entre outros.
Vencedor de 28 prêmios nacionais e internacionais, o longa “Pureza” é inspirado na história real de Dona Pureza Lopes Loyola, uma mãe brasileira que luta para livrar seu filho do trabalho escravo no país e se torna símbolo desta causa no mundo inteiro, sendo agraciada em 1997, em Londres, com o Prêmio Antiescravidão, conferido pela organização não-governamental britânica Anti-Slavery International, a mais antiga organização abolicionista em atividade.
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Sinopse:
No interior do Maranhão, Dona Pureza trabalha fabricando tijolos ao lado de seu filho Abel. Em busca de uma vida melhor, o rapaz decide tentar a sorte nos garimpos da Amazônia. Quando fica meses sem receber notícias do filho, Pureza inicia uma jornada incansável para descobrir o seu paradeiro.
Na busca por Abel, Pureza percorre cidades, se embrenha em fazendas e descobre um cruel sistema de aliciamento e cárcere de trabalhadores rurais. Ela testemunha o tratamento brutal dispensado aos trabalhadores.
Com muita coragem, ela consegue escapar da fazenda e decide denunciar os fatos às autoridades Federais. Sem credibilidade, e lutando contra um sistema forte e perverso, Pureza retorna à fazenda para registrar provas e pressionar o governo – sem nunca perder de vista a busca por seu filho Abel.
Inspirado na história real de Pureza Lopes Loyola, cuja luta inspirou a criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, a primeira ação na História do Brasil destinada a combater o trabalho escravo em todo o território nacional.