Como foi a minha primeira vez…

…no volante. CALMA GALERA APIMENTADA! Venho aqui nessa quinta-feira linda para contar como foi minha primeira vez dirigindo um carro. Habilitado né… Pois sem habilitação eu já dirigia há alguns anos… Mas sempre ficava aquele gosto amargo, aquela vontade de sair andando sem rumo, pegar uma BR e acelerar… Então com a CNH em mãos, eu era livre!

Não: eu não ganhei um carro quando fiz 18 anos e tirei minha CNH. E não: eu não podia pegar algum carro que estivesse parado em casa e sair para um rolé. E o último não: eu não “roubava” o carro da minha mãe. Não por falta de vontade…, mas para evitar maiores problemas.

Mas, um belo dia, uma providência divina atravessou meu caminho. Minha prima tinha acabado de nascer, e eu tinha marcado de ir conhecê-la na maternidade. Estava habilitado, porém a pé. Estava na casa do meu pai, e comentei: “preciso ir, tenho que pegar o ônibus para ir até a maternidade”. Eis que, para felicidade geral da nação, ele esticou a chave e disse: “vai no meu carro”.

O possante? Um potente Fiat Palio 1.0 Fire 8v, duas portas, azul. A felicidade foi tamanha que eu separei até o CD pra tocar no momento. Nos falantes, a playlist de hip-hop anos 2000 com direito a muito tuntz-tuntz, banco na posição correta e lá fui eu explorar o mundo no trajeto Barra da Tijuca – Humaitá.

Estava eu curtindo minha liberdade, andando no limite da via (eu juro!) quando, próximo do Jockey Club do Rio de Janeiro, fui fazer uma curva onde eu passava quase todo dia… de ônibus. Eu, inocente como um passarinho que deixa o ninho pela primeira vez e se esburracha no chão, entrei na curva do jeito que vim. Nosso maravilhoso asfalto brasileiro estava lá, todo enrugado e cheio de celulites deixadas pelos ônibus que faziam a curva…

A veloz velocidade de 70 km/h foi demais para a suspensão de manteiga derretida do Paliozinho… A traseira começou a quicar e o carro ficou de lado… Mas eu, como exímio jogador de vídeo games de corrida e piloto virtual experiente não me deixei estremecer pelo susto, e fiz o que a intuição mandou: comecei a rezar!

Com muita sorte, e uma pitada de Deus me livre, saí da curva com o carro reto de novo, sem sequelas. No máximo as pernas tremendo e uma cueca em estado duvidoso…

Mesmo assim, foi uma bela experiência que levarei para sempre na memória!

E você, amigo apimentado: lembra como foi sua primeira vez?

William Marinho, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.

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