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Oito de fevereiro é o Dia da Internet Segura

A data comemorativa que foi fundada pela organização europeia Insafe. Ela acontece anualmente no segundo dia da segunda semana de fevereiro, o que significa que os dias em específico podem mudar de ano para ano;

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Tal como seu nome sugere, o Dia Internacional da Internet Segura visa mobilizar organizações sem fins lucrativos, órgãos governamentais, empresas privadas e a população em prol da missão de tornar a web um local mais saudável e seguro para todos — sobretudo para as crianças. Por isso, é normal vermos instituições de ensino preparando atividades educacionais para os pequenos a respeito do tema.

Chega a ser desnecessário ressaltar a importância de discutir tal assunto. A internet está se tornando um local cada vez mais perigoso, especialmente após a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2). A quantidade de armadilhas digitais, golpes cibernéticos, riscos à privacidade e fraudes financeiras é cada vez maior. Também sofremos constantemente com a disseminação de notícias falsas e desinformação.

De acordo com a SaferNet, de 2009 a 2021, ocorreram 994 eventos (organizados individualmente) ao longo do Brasil para conscientizar a população sobre os perigos da web e melhores práticas de proteção. É óbvio que o Canaltech não poderia deixar de fazer a sua parte, e, por isso, preparamos algumas dicas básicas que você sempre precisa ter em mente quando o assunto é segurança na internet.

Senhas: muito cuidado com elas!

Menosprezadas por muitos internautas, as nossas senhas fazem parte de nossa identidade no mundo virtual. É com elas que conseguimos nos autenticar em serviços online. Eis a importância de utilizar sempre senhas fortes, apostando em combinações complexas de números, letras e caracteres especiais — quanto mais aleatória for uma password, mais difícil será para um criminoso cibernético adivinhá-la através de um programa automatizado.

Claro, quanto mais difícil for uma senha, mais difícil será a tarefa de lembrá-la. E é por isso que devemos sempre usar um gerenciador de senhas — um tipo de aplicativo que guarda todas as suas credenciais em um cofre virtual seguro. Para abri-lo, você só precisa se lembrar de uma única combinação. E, é claro, jamais repita a mesma password em mais de um serviço ou site na web; adote credenciais diferentes para aumentar sua proteção.

De olho no phishing

O phishing é — e possivelmente sempre será — uma das maiores ameaças da web. Estamos falando daqueles e-mails falsos que lhe convencem a clicar em um link ou abrir um anexo, seja atiçando sua curiosidade ou usando o medo ao seu favor. Exemplos incluem falsas promoções de lojas virtuais, supostos boletos bancários a serem pagos e até mesmo uma coleção de fotos íntimas que algum desconhecido supostamente enviou por engano.

Emails de phishing podem carregar vírus que vão infectar a sua máquina ou direcionar o internauta para uma página maliciosa que roubará seus dados pessoais. Posteriormente, com tais informações privadas em mãos, o golpista poderá cometer outros crimes, incluindo falsidade ideológica, se passando por você para pedir empréstimos, abrir contas bancárias e assim por diante. Fique atento!

Compras online com responsabilidade

Estamos vivendo uma terrível pandemia e comprar online deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade. Visto que somos orientados a não sair de nossas casas, as lojas virtuais se tornaram críticas para nossa sobrevivência. Ainda assim, é preciso tomar muito cuidado, visto que existem muitos comércios eletrônicos fraudulentos por aí que roubam os dados de seus cartões de crédito e jamais lhe entregam os produtos prometidos.

Até mesmo as lojas que são “de boa índole”, mas projetadas de forma amadora, podem simbolizar riscos para a sua integridade digital. Afinal, elas podem conter brechas de segurança e serem invadidas por criminosos cibernéticos, que terão acesso a todas as suas informações cadastrais e — possivelmente — números dos cartões de crédito de seus clientes. No fim das contas, quem sai no prejuízo é você.

Fake news? Tô fora!

A internet foi, durante muito tempo, considerada uma ferramenta indispensável para o exercício da democracia, visto que ela possibilita com que qualquer pessoa dissemine seus pensamentos, exponha suas convicções e faça valer a sua opinião a respeito de qualquer tema socialmente relevante: política, religião, direitos humanos e assim por diante. Essa característica permanece, mas está ameaçada pelo fenômeno da desinformação.

Imagem: Reprodução/Insafe

Algumas pessoas espalham notícias falsas e fatos não-verificados de forma acidental. Outras o fazem propositalmente, percebendo que as redes sociais e plataformas de comunicação (como Facebook e WhatsApp) podem ser usadas como “armas” para influenciar terceiros a seguirem sua própria ideologia. Vide as constantes fake news sobre a política brasileira e a respeito das vacinas contra a COVID-19.

Na batalha contra a desinformação, todos podem — e devem! — fazer a sua parte. Não reproduza ou encaminhe notícias e informações sem checar a sua veracidade. Pesquise em sites confiáveis, como veículos de mídia renomados ou sites de checagem de fatos (fact-checking). E, caso veja amigos e familiares espalhando fake news na inocência, ajude-os a entender que se trata de algo falso!

Filhos e internet: uma relação complicada

Como dissemos anteriormente, uma das missões do Dia Internacional da Internet Segura é, acima de tudo, ajudar os tutores a garantir que seus filhos tenham uma experiência saudável ao utilizar a internet. Afinal, sabemos que, para os pequenos, a web se torna ainda mais hostil — temos problemas como bullying cibernético e assédio moral ou sexual. Essas questões se tornam ainda mais preocupantes se levarmos em conta que os pequenos estão começando a usar a web cada vez mais cedo.

Imagem: Reprodução/Insafe

É crucial que haja um diálogo para que os seus filhos entendam tais riscos. Claro, programas de controle parental também são importantes: eles permitem que os responsáveis monitorem o que a criança está acessando na web e controlem o acesso a conteúdos sensíveis, incluindo sites adultos ou plataformas de comunicação impróprias para a sua idade. O Messenger, do Facebook, por exemplo, possui uma versão específica para crianças que evita que terceiros entrem em contato com os baixinhos.

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