Descubra qual melhor filme do Homem-Aranha, confira o ranking
Qual o melhor filme do Homem-Aranha? Ranking do pior ao melhor
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa marca o auge de uma história bastante prolífica do herói nos cinemas. E o filme reconhece e celebra isso ao trazer os três intérpretes mais famosos do personagem para contracenarem. Só que o encontro de Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland é apenas um capítulo das aventuras do Amigão da Vizinhança nas telonas.
Quem é o melhor Homem-Aranha nos cinemas?
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa | 10 referências aos quadrinhos no filme
Mais do que isso, ver o trio junto também levanta a velha e inevitável pergunta: qual o melhor filme do Homem-Aranha até aqui? Afinal, se já temos tantas adaptações, sequências e reboots, é possível elencar quais aquelas que mais conquistaram o nosso coração, que melhor traduziram o clima dos quadrinhos e quais acabaram deixando a desejar aqui e ali.
Assim, sem meias palavras, elencamos todos os filmes do personagem lançados até agora para descobrir qual história merece ser coroada como a melhor. Entre cinema, animação e até adaptações para a TV, não faltam opções e visão bem particulares de quem é Peter Parker e de como grandes poderes realmente trazem responsabilidades.
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Homem-Aranha: O Filme
Nossa lista abre muito mais como uma menção honrosa do que realmente como um filme como a gente espera. Isso porque o Homem-Aranha de 1977 é um filme feito para TV que nada mais é do que o piloto da série lançada naquele ano. Assim, trata-se da primeira grande aventura do Peter Parker vivido por Nicholas Hammond.
E por mais que o longa pareça muito tosco aos olhos de hoje — para mostrar o herói escalando paredes, a cena era filmada de lado —, ela é a primeira grande adaptação do personagem e o uso desses efeitos especiais eram realmente incríveis para a época.
Só para você ter uma ideia, a interpretação de Hammond como Peter Parker se tornou tão icônica que a clássica animação dos anos 1990 vai se basear na fisionomia do ator para representar o personagem. Era por isso que Peter parecia mais velho e bombado do que nos quadrinhos.
E por ser um período em que os filmes de herói eram raros, ninguém se importou de ele ser pouco fiel aos quadrinhos. O longa de 1977 traz esse Peter trabalhando como fotógrafo para o Clarim Diário — com direito a um J. J. Jameson —, mas as semelhanças com as HQs param por aí. Tanto que o vilão é um guru chamado Edward Byron que hipnotizava as pessoas e ameaçava cometer uma onda de suicídios se não recebesse US$ 50 milhões.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
Vindo para a era moderna do herói, O Espetacular Homem-Aranha 2 é o último filme estrelado por Andrew Garfield traduz muito bem o espírito do personagem, assim como o peso de sua vida como herói. Afinal, ao mesmo tempo em que ele é aquele Amigão da Vizinhança que sai por aí ajudando as pessoas, fazendo piada e inspirando a população de Nova York, ele também tem que lidar com a perda da mulher amada.
Esse é talvez o maior mérito desse filme. Ele mostra o que realmente torna Peter um herói admirável: a resiliência de ainda ser esse símbolo mesmo estando psicologicamente quebrado. Ele é esse herói que se sacrifica pela cidade e que está lá mesmo com todas as suas dores.
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Só é uma pena que essa mensagem tão bonita do Homem-Aranha se perca em meio a um roteiro bastante fraco e com uma pegada quase infantil que tira muito do brilho da história. O desenvolvimento do vilão Electro é tão ruim quanto sua caracterização e toda aquela patacoada envolvendo Harry Osborn é ainda pior.
Homem-Aranha 3
A despedida de Tobey Maguire do papel de Homem-Aranha também é repleta de altos e baixos. Todo o arco envolvendo o Homem-Areia é interessante e mostra seu Peter Parker tendo que lidar com a responsabilidade de ser um herói e a raiva humana de encarar o assassino do seu tio. É um dilema moral que é bem construído e que ajuda a construir essa evolução do personagem.
O problema é que Homem-Aranha 3 sofre de um roteiro muito inchado, tendo que lidar também com a aparição de um Venom que surge literalmente do nada e de um Harry Osborn que segue em sua jornada para vingar a morte do seu pai. E nenhuma dessas histórias se conectam direito, o que deixa o filme bem desconjuntado.
O que foi dito, à época, foi que a inserção do simbionte na história foi uma exigência dos produtores e que o diretor Sam Raimi não queria contar aquela história naquele momento. E essa má vontade de trabalhar com o personagem ficou nítida na tela.
Apesar de ser considerado o mais fraco dos filmes de Maguire, é também a maior bilheteria desta trilogia.
O Espetacular Homem-Aranha
A estreia de Andrew Garfield no papel de Homem-Aranha funcionou muito bem, principalmente ao se distanciar daquilo que vimos na trilogia anterior e dar uma nova roupagem ao personagem que conhecemos tão bem. Assim, ao invés daquele nerd introspectivo vivido por Tobey Maguire, temos alguém muito mais descolado — mas ainda assim carregando aquele deslocamento que sempre marca um bom Peter Parker.
E o grande atrativo dessa nova encarnação do personagem é tanto o seu Homem-Aranha muito mais espirituoso e divertido quanto a relação entre o herói e Gwen Stacy. Emma Stone traz tanto carisma para a personagem que é impossível não se apaixonar por ela — o que torna o segundo filme ainda mais doloroso.
Em termos de história, O Espetacular Homem-Aranha tropeça ao trazer um vilão com motivações bastante infantis. Os fãs há tempos queriam ver o Lagarto, mas toda aquela história de ele querer transformar o mundo em homens-lagarto é algo que parece ter saído do famigerado filme do Super Mario.
Homem-Aranha: Longe de Casa
A gente ainda estava recuperando o fôlego de Vingadores: Ultimato quando Homem-Aranha: Longe de Casa chegou aos cinemas com a promessa de mostrar um pouco do impacto da luta contra Thanos no mundo. E, bem, o que vimos foi uma aventura bem mais leve e descompromissada — o que não é necessariamente ruim.
As férias do Homem-Aranha na Europa são bastante divertidas justamente por seguirem por um caminho muito mais da comédia, explorando bem o elenco de apoio e as trapalhadas de Peter com o maquinário Stark. Ao mesmo tempo, a caracterização do vilão Mistério foi algo fenomenal — isso sem falar do modo como o longa terminou, que pegou todo mundo de surpresa.
Tudo bem que tirar o herói de Nova York causa estranhamento e vê-lo se recusando a salvar o mundo para tentar dar uns amassos na MJ é algo que agride qualquer leitor de quadrinhos, mas a aventura à la sessão da tarde tem o seu valor.
Homem-Aranha
Devemos muito a Homem-Aranha, de 2002, a enxurrada de filmes de heróis que temos hoje. Embora Blade e X-Men tenham vindo antes da adaptação feita por Sam Raimi, foi a encarnação de Tobey Maguire do personagem que mostrou que era possível trazer a estética dos quadrinhos para o cinema. Em uma época em que o pessoal parecia ter vergonha do uniforme colorido, o vermelho e azul do Amigão da Vizinhança foi um brilho de renovação.
Olhando hoje, tudo ainda parece muito caricato, exagerado e até mesmo um pouco infantil. Contudo, é preciso levar em conta que ele foi pioneiro em muita coisa e, naquela época, essa visão mais ingênua das HQs ainda imperava, então é justificável o Duende Verde parecer um Power Ranger e a tia May saída de uma comédia pastelão.
Só que, como dito, esse Homem-Aranha é um filme que carrega um valor histórico enorme. Não por acaso, a cena do beijo entre o herói de cabeça para baixo e sua Mary Jane já se tornou um clássico do cinema.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
A estreia de Tom Holland como Homem-Aranha aconteceu em Capitão América: Guerra Civil, mas foi em De Volta ao Lar que conhecemos de verdade esse novo Peter Parker.
E o filme é realmente impactante por ser a primeira vez que vemos o desenvolvimento do personagem feito pelas mãos do Marvel Studios. Era o primeiro fruto da parceria do estúdio com a Sony, então o título fazia todo o sentido e ver o Amigão da Vizinhança atuando dentro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês), falando em Vingadores e interagindo com o Homem de Ferro era algo que animou todo mundo, pois era justamente o que os fãs mais queriam ver.
E por mais que o vilão Abutre nunca tenha sido alguém relevante nos quadrinhos (quem tem medo de um idoso voador de lycra?), a interpretação dada por Michael Keaton foi ameaçadora o bastante para ele figurar entre os vilões mais icônicos que o herói já encarou nos cinemas.
Homem-Aranha 2
Homem-Aranha 2 é citado até hoje como um dos melhores filmes de heróis — e com razão. Ele amadurece muitos dos aspectos que o primeiro longa já havia introduzido e capta muito bem tudo aquilo que o Amigão da Vizinhança representa, tanto em termos de sacrifício pessoal quanto de inspiração. A cena do trem é algo que funciona quase 20 anos depois e que deixa muitas das iterações mais recentes no chinelo.
E tudo isso costurado em uma trama realmente muito boa. A entrada do Doutor Octopus é ótima, pois traz essa figura paterna para um Peter que tenta usar seus poderes para construir sua vida. E quando tudo parece estar encaminhado, esse ídolo se torna seu pior inimigo.
Esse arco ficou tão icônico que passou a ser replicado em outros meios. A história do jogo do Homem-Aranha para PlayStation 4 bebe muito dessa fonte, o que só mostra o quanto Homem-Aranha 2 é bom.
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa
Era óbvio que a mais recente aventura do Homem-Aranha estaria muito bem colocada em nossa lista. Afinal, o filme é realmente tudo aquilo que os fãs esperavam ver não só do fim dessa trilogia protagonizada por Tom Holland como também de um encontro de gerações de Homem-Aranha. Só que ele consegue ser muito mais que tudo isso.
O grande mérito de Sem Volta para Casa é ser também o fechamento de todas as histórias anteriores. A participação de Tobey Maguire e Andrew Garfield não é gratuita e serve tanto nessa jornada de amadurecimento do Peter de Tom Holland como também para concluir o arco de cada um desses personagens. Ele homenageia e dá continuidade há 20 anos de história de uma forma muito respeitosa e bonita.
Além disso, ele também incorpora algo que sempre foi fundamental no herói e que ainda estava ausente no MCU: a noção de responsabilidade. Até então, tínhamos um Peter muito inconsequente e dependente dos outros e foi preciso sentir a dor da perda e a culpa para crescer. Faz parte da jornada do herói e, mais especificamente, do Homem-Aranha.
Homem-Aranha no Aranhaverso
Mas não tem jeito, Homem-Aranha no Aranhaverso ainda é a melhor coisa relacionada ao personagem que vimos até agora. Não apenas por ter sido o grande culpado por trazer o multiverso para a boca do povo, mas por costurar muito bem diferentes gerações do herói, dar personalidade para cada uma delas e mostrar muito bem o que significa vestir aquela máscara.
A introdução de Miles Morales é representativa por vários sentidos. É claro que é muito bem ter um Homem-Aranha negro nas telas, mas ele também é responsável por lembrar a um Peter Parker cansado e desiludido do que é ser um herói e por que (e por quem) eles se penduram todos os dias entre os prédios de Nova York.
Além disso, Aranhaverso se tornou tão influente que trouxe personagens mexeu no imaginário do público no que diz respeito ao Amigão da Vizinhança. A Gwen Aranha, por exemplo, ganhou muito mais destaque e o próprio Miles passou a ser conhecido por muito mais gente e não apenas pelos leitores de quadrinhos — e toda obra que abra as portas para novos públicos sempre merece destaque.
*Com informações do Canal Tech