Justiça iraquiana avalia polêmico casamento de menina de 12 anos
A Justiça iraquiana adiou, neste domingo (21), uma audiência que teria permitido a um homem formalizar sua união religiosa com uma menina de 12 anos – informou o advogado da mãe, um caso que está causando polêmica no país.
Marwan Obeidi disse que está pedindo a um tribunal perto de Bagdá “que não registre o casamento”, porque a menina “não pode se casar, devido à sua pouca idade”.
Segundo Obeidi, a audiência foi adiada para 28 de novembro.
No Iraque, a idade legal para se casar é 18 anos, mas há exceções para permitir uma união aos 15 anos, com o acordo parental, ou judicial, segundo a ONG Save The Children.
“Os casamentos religiosos não são permitidos” fora de um determinado quadro, “mas este tipo de união continua a acontecer, com regularidade, e pode ser oficializada com o pagamento de uma multa”, explicou a ONG em um recente relatório.
Antes da audiência, várias ativistas de uma organização feminista iraquiana protestaram na frente do tribunal.
*Com informações do GZH